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Bovespa segue melhora em NY e reduz perdas

No final, o Ibovespa registrou ligeiro recuo, de 0,21%, aos 50.686,34 pontos

Pregão da BM&FBovespa: mercado preocupado com o IPCA em 12 meses acima de 5% (Raul Júnior/VOCÊ S/A)

Pregão da BM&FBovespa: mercado preocupado com o IPCA em 12 meses acima de 5% (Raul Júnior/VOCÊ S/A)

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Da Redação

Publicado em 4 de outubro de 2011 às 17h54.

São Paulo - O dia foi nebuloso para a Bovespa. Mas as nuvens se dissiparam no finalzinho da sessão, com a melhora extraordinária das bolsas norte-americanas. Notícias de que os governos da França e da Bélgica estavam costurando um acordo para salvar o banco Dexia e que os ministros de finanças da Europa estariam examinando maneiras coordenadas de recapitalizar as instituições financeiras tiraram os índices acionários dos EUA do vermelho e os levaram para as máximas. A Bovespa, que operava nos 49 mil pontos, se recuperou e chegou bem perto de anular as perdas do dia.

No final, o Ibovespa registrou ligeiro recuo, de 0,21%, aos 50.686,34 pontos. Na mínima, foi a 49.433 pontos (-2,67%) e, na máxima, a 50.790 pontos (estabilidade). No mês, acumula perda de 3,13% e, no ano, de 26,86%. O mercado acionário trabalhou o dia todo com perdas acentuadas, diante do adiamento da liberação da nova parcela de 8 bilhões de euros à Grécia, do possível rebaixamento do rating do Dexia pela Moody's e também pela revisão, em baixa, da previsão de crescimento do PIB da zona do euro de 1,2% para 0,1% em 2012 pelo Goldman Sachs.

Tudo isso, no entanto, se dissipou no ar nos minutos finais da sessão, quando o Financial Times, citando autoridades europeias, divulgou que os ministros de Finanças da União Europeia estão tentando coordenar a recapitalização das instituições financeiras da região. Outra notícia que agradou foi a de que o Dexia pretende transferir cerca de 180 bilhões de euros em ativos para um banco podre que contaria com garantias dos governos da França e da Bélgica em uma iniciativa para desembaraçar-se de uma escassez de liquidez cada vez maior, disseram fontes.

Com isso, as bolsas norte-americanas saíram do vermelho para fecharem no azul. O Dow Jones subiu 1,44%, aos 10.808,71 pontos, o S&P avançou 2,25%, aos 1.123,95 pontos, e o Nasdaq ganhou 2,95%, aos 2.404,82 pontos. As bolsas europeias fecharam mais cedo e caíram forte diante do sentimento ruim que predominava até então. A Bovespa se recuperou, mas não conseguiu virar para o azul. As perdas foram bem menores. As ações da Petrobras, por exemplo, subiram 0,40% a ON e 0,76% a PN, ambas na máxima. Vale ON caiu 0,89% e Vale PNA, 1,05%.

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