Bovespa: O Ibovespa terminou o dia com desvalorização de 0,80%, aos 55.902,18 pontos. (REUTERS/Nacho Doce)
Da Redação
Publicado em 1 de abril de 2013 às 18h46.
São Paulo - A agenda esvaziada e o feriado europeu prolongado da Páscoa tiraram a liquidez dos negócios com ações neste início de mês e deram amplitude ao resultado do ISM industrial norte-americano. O indicador caiu mais do que o previsto no mês passado e levou os investidores a vender papéis. As Bolsas norte-americanas recuaram e a brasileira, também. Aqui, CSN e Usiminas se destacaram em alta, após balanço e melhora de recomendação, enquanto Petrobras e Vale fecharam no vermelho.
O Ibovespa terminou o dia com desvalorização de 0,80%, aos 55.902,18 pontos. Na mínima, registrou 55.897 pontos (-0,81%) e, na máxima, 56.348 pontos (-0,01%). No ano, a bolsa acumula perda de 8,28%. O giro financeiro somou apenas R$ 4,9 bilhões, o menor desde 27 de dezembro de 2012 (R$ 4,694 bilhões).
A Bovespa ficou operando 'de lado', sem muita oscilação, pesada principalmente com Vale, que caiu 2,75% na ON e 2,50% na PNA. Preço do minério estável e novo código da mineração à vista foram algumas das razões a influenciar negativamente os papéis.
Petrobras, que segue apática nos últimos tempos, recuou 1,60% na ON e 1,69% na PN. Além da queda do petróleo, a produção fraca da empresa em fevereiro pesou sobre os papéis.
No setor siderúrgico, Gerdau PN perdeu 1,48% e Metalúrgica Gerdau PN cedeu 1,03%. Mas CSN e Usiminas subiram. A primeira avançou 5,15%, após divulgar lucro líquido de R$ 316,137 milhões no quarto trimestre. Usiminas ON teve ganho de 4,03% e a PNA, de 5,27%. Os papéis foram puxados por relatório do BTG Pactual que elevou a recomendação de Usiminas de venda para neutro e subiu o preço-alvo das ações PNA de R$ 9,00 para R$ 12,00.
Nos EUA, as Bolsas fecharam em baixa, com o Dow Jones perto da estabilidade, com variação negativa de 0,04%, aos 14.572,85 pontos. S&P 500 fechou com desvalorização de 0,45%, aos 1.562,16 pontos, e Nasdaq perdeu 0,87%, aos 3.239,17 pontos.
Mais cedo saiu o índice dos gerentes de compras de atividade no setor de manufatura do Instituto para Gestão de Oferta (ISM), que caiu para 51,3 em março, de 54,2 em fevereiro. A previsão dos economistas era de 54,0. Um comunicado separado mostrou que o investimento em construção subiu 1,2% em fevereiro, ante previsão de alta de 1,0%.