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Bovespa segue em alta com China, mas monitora Petrobras

Operadores consultados nesta manhã avaliam que o dia sugere um pouco mais de cautela na renda variável doméstica


	Bovespa: por volta das 10h30, o Ibovespa subia 0,17%, aos 49.010,03 pontos
 (Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Bovespa: por volta das 10h30, o Ibovespa subia 0,17%, aos 49.010,03 pontos (Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr)

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Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2013 às 11h03.

São Paulo - Novos indicadores positivos sobre a economia chinesa continuam dando ritmo à Bovespa nesta sexta-feira, 9, que pode garantir ganhos nesta primeira semana cheia de agosto.

A agenda doméstica mais fraca nos Estados Unidos tende a deixar os mercados financeiros à deriva, ao mesmo tempo que a liquidez fica comprometida por causa das férias no Hemisfério Norte. Internamente, as atenções se voltam para o balanço da Petrobras, após o fechamento da sessão. Por volta das 10h30, o Ibovespa subia 0,17%, aos 49.010,03 pontos.

Operadores consultados nesta manhã avaliam que o dia sugere um pouco mais de cautela na renda variável doméstica, até porque a maior alta diária em mais de cinco meses ontem pode sugerir alguma correção hoje. Porém, a Bolsa ainda tem espaço para agradecer aos novos bons indicadores chineses, o que pode levar o índice à vista ao patamar dos 49 mil pontos.

A produção industrial na China cresceu mais do que o esperado em julho, em +9,7% na comparação com igual mês do ano passado, ante crescimento anual de +8,9% em junho e da estimativa de alta de 9%.

Já as vendas no comércio varejista do país asiático avançaram 13,2% no mês passado, também em base anual, resultado inferior ao verificado em junho (+13,3%), na mesma base de comparação, e também abaixo do esperado (+13,5%). A Bolsa de Xangai, contudo, fechou em alta de 0,4%.

Para a equipe de analistas da Lerosa Investimentos, "a produção industrial chinesa melhor que esperada dá força para as commodities novamente e deve trazer intenção de compra aos mercados emergentes dependentes da China, como o Brasil".


Assim, avaliam os profissionais da corretora, apesar da contribuição negativa externa para o dia, a Bolsa tem novo potencial para melhora. "Se a realização externa não for muito intensa, poderemos ter novo pregão positivo, descolando-se do desempenho externo", completam.

Ainda por volta das 10h30, em Wall Street, o futuro do S&P 500 cedia 0,14%, no aguardo do único indicador previsto para o dia, sobre as vendas e estoques no atacado em junho, às 11 horas. Já na Europa, as principais bolsas europeias migraram para o campo positivo, depois de iniciarem o dia com perdas, penalizadas pela inesperada e acentuada queda da atividade na indústria francesa.

No noticiário corporativo, os investidores estão de olho nesta sexta-feira, 9, no balanço da Petrobras do segundo trimestre, a ser divulgado após o fechamento do mercado.

Segundo analistas, a decisão da estatal de adotar a contabilidade de hedge, uma prática contábil que reduz o impacto cambial sobre o balanço de empresas com dívidas em dólar, a salvará de registrar novo prejuízo no segundo trimestre.

A média das projeções de cinco casas (Bank of America Merrill Lynch, HSBC, Itaú Corretora, Morgan Stanley e Votorantim Corretora) consultadas pelo Broadcast aponta que a companhia apresentará lucro líquido de R$ 4,997 bilhões.

Os resultados de BM&FBovespa, Cetip e PDG, divulgados ontem à noite, e da Gafisa, a ser anunciado hoje, depois do pregão, também são destaques.

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