Bovespa: às 10h55, o Ibovespa subia 1,52%, aos 56.162,94 pontos (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 3 de maio de 2013 às 11h34.
São Paulo - Depois de abrir em alta consistente, em resposta à criação de empregos acima do esperado em abril nos Estados Unidos, a Bovespa acelerou e retomou o nível dos 56 mil pontos.
O movimento ocorreu em linha com o desempenho dos mercados acionários internacionais e foi sustentado ainda pela alta das blue chips, como OGX e Petrobras.
Às 10h55, o Ibovespa subia 1,52%, aos 56.162,94 pontos. Na máxima pontuação até esse horário, avançou 1,69%, aos 56.255 pontos. Na mínima, estável, mostrou 55.330 pontos.
Petrobras subia 0,94% na ação ON e 1,14% na PN, no mesmo horário. Vale ON e PNA avançavam 1,73% e 2,08%, respectivamente. OGX ON tinha alta de 4,92%. Em Nova York, o Dow Jones tinha alta de 0,97% e o S&P 500, +1,08%.
"A Bolsa reage às notícias vindas dos EUA", afirmou um operador, referindo-se ao chamado payroll de abril, que mostrou criação de 165 mil postos no mercado de trabalho norte-americano, ante previsão de 148 mil.
O resultado de março foi revisado em alta, para 138 mil, de 88 mil na leitura original. O mesmo ocorreu com a criação de vagas em fevereiro, para 332 mil, de 268 mil originalmente. O novo número do segundo mês do ano é o mais alto desde maio de 2010.
O mesmo profissional acrescentou que os negócios locais também são favorecidos pela realocação de ações em carteiras. Nesta sexta-feira, 03, a BM&FBovespa divulgou a terceira prévia da carteira teórica do Ibovespa, que valerá a partir de segunda-feira, 06. "Há realocação de papéis, especialmente entre fundos", disse o operador.
A terceira prévia confirmou a inclusão das ações de BR Properties, como nas duas prévias anteriores, com peso de 0,685%. A novidade foi a inclusão das ações ON de Bradesco, com fatia de 0,642%. A carteira conta com 70 ativos de 65 empresas e valerá de maio a agosto.
Os investidores repercutem ainda afirmação da presidente da Petrobras, Graça Foster. Segundo ela, em evento no Rio, que há descobertas para "mais que dobrar" a produção da estatal petrolífera.