Bovespa: às 10:06, horário de Brasília, o Ibovespa caía 0,14 por cento, a 56.407,55 pontos (Nacho Doce/Reuters)
Da Redação
Publicado em 19 de julho de 2016 às 10h43.
São Paulo - O principal índice da Bovespa voltava a flertar com o território positivo nesta terça-feira, buscando a décima alta seguida, apoiado no avanço das ações da Petrobras , enquanto os papéis da Vale pressionavam negativamente, limitando ganhos mais fortes.
Às 10:31, horário de Brasília, o Ibovespa tinha oscilação negativa de 0,01 por cento, a 56.479,84 pontos. O volume financeiro era de 655 milhões de reais.
O quadro externo também pesava do lado negativo. Os pregões europeus operavam no vermellho, com resultados corporativos e mineradoras. Wall St também sinalizava uma abertura mais fraca, mas com os balanços de Goldman Sachs e J&J limitando as perdas.
Entre as commodities, o petróleo não mostrava direção definida e o minério de ferro à vista na China experimentou nova queda <.IO62-CNI=SI>.
Do panorama doméstico, a equipe do Credit Suisse destacou em nota a clientes que o mercado aguarda ainda nos próximos dias o anúncio pelo governo sobre algumas medidas para acelerar a economia.
O presidente-interino, Michel Temer, reúne-se no final da manhã com a equipe econômica.
Destaques
- VALE mostrava as preferenciais em queda de 1,8 por cento e as ordinárias em baixa de 1,6 por cento, acompanhando suas pares e sucumbindo à fraqueza dos preços do minério de ferro à vista na China <.IO62-CNI=SI>.
- PETROBRAS tinha as preferenciais subindo 3,3 por cento e as ordinárias avançando 1,2 por cento, conforme seguem expectativas ligadas à venda de fatia na BR Distribuidora, ignorando a volatilidade dos preços do petróleo .
- ITAÚ UNIBANCO caía 0,3 por cento e BRADESCO perdia 0,4 por cento, pressionando do lado negativo, enquanto BANCO DO BRASIL subia 0,7 por cento. No radar estava reportagem do Valor Econômico de que o BB está reavaliando o portfólio de investimentos, incluindo as participações nos bancos Votorantim e Patagonia.
- QUALICORP subia 3 por cento, ajudada pela expectativa de venda da empresa, com novas reportagens citando que fundos estrangeiros estão negociando a aquisição da totalidade do capital da gestora de planos de saúde coletivos.
- CESP recuava 1,6 por cento, novamente na ponta negativa do Ibovespa, após disparar quase 20 por cento na última sexta-feira em meio a expectativas ligadas à privatização da companhia.
- CPFL subia 0,8 por cento. A Previ, fundo de previdência dos funcionários do Banco do Brasil, está inclinada a aceitar a oferta da State Grid por sua participação na CPFL, afirmaram à Reuters nesta terça-feira duas fontes com conhecimento do assunto.
- GOL, que não está no Ibovespa, recuava 0,6 por cento, tendo como pano de fundo dados operacionais, mostrando que a demanda por voos domésticos caiu mais do que a oferta no mês passado e no segundo trimestre.
Texto atualizado às 10h42