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Bovespa recua 1% no 1º pregão do ano com giro fraco

A sessão foi marcada por ajuste aos movimentos dos ADRs (recibos de ações negociados nos Estados Unidos) na sexta-feira

Bovespa: o ano também começou com a nova carteira teórica do Ibovespa, que vai vigorar até abril (Dado Galdieri/Bloomberg)

Bovespa: o ano também começou com a nova carteira teórica do Ibovespa, que vai vigorar até abril (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Reuters

Publicado em 2 de janeiro de 2017 às 19h10.

São Paulo - A Bovespa fechou o primeiro pregão do ano no vermelho, com as ações da Petrobras entre as maiores pressões negativas, em sessão de liquidez reduzida e sem a referência de Wall Street.

O Ibovespa recuou 1,06 por cento nesta segunda-feira, a 59.588 pontos. O volume financeiro somou 1,89 bilhão de reais. Em 2016, o giro médio diário foi de 7,4 bilhões de reais.

A sessão foi marcada por ajuste aos movimentos dos ADRs (recibos de ações negociados nos Estados Unidos) na sexta-feira, quando os pregões norte-americanos funcionaram e a bolsa paulista esteve fechada.

Nesta segunda-feira, Wall Street não abriu, assim como outras praças financeiras importantes no exterior, ainda em razão do feriado de Ano Novo, o que esvaziou a sessão no Brasil, sem dados ou notícias relevantes para direcionar investidores.

Estratégias para ações brasileiras em janeiro compiladas pela Reuters sinalizaram um tom relativamente mais cauteloso, após fortes ganhos na Bovespa em 2016.

O ano também começou com a nova carteira teórica do Ibovespa, que vai vigorar até abril. Além dos ajustes nos pesos dos papéis, a nova composição do índice trouxe de volta as ações ordinárias da Eletrobras.

Destaques

- PETROBRAS PN e PETROBRAS ON caíram 1,41 e 2,42 por cento, respectivamente, ajustando-se ao recuo de mais de 2 por cento dos respectivos ADRs na sexta-feira em Nova York.

- VALE PNA e VALE ON perderam 2,1 e 2,41 por cento, respectivamente. Os ADRs dos papéis preferenciais da mineradora cederam 3,6 por cento na sexta-feira e dos ordinários caíram 3,7 por cento.

- ITAÚ UNIBANCO recuou 0,89 por cento, também pesando no índice dada a relevante fatia que detém na composição do Ibovespa, após declínio de seus recibos de ação negociados nos EUA na sexta-feira. BRADESCO caiu 0,69 por cento.

- BANCO DO BRASIL cedeu 1,96 por cento, tendo ainda no radar mudanças no comando das áreas de Negócios de Varejo; Controles Internos e Gestão de Riscos; Gestão Financeira e Relações com Investidores; Governo; e Distribuição de Varejo e Gestão de Pessoas.

- BB SEGURIDADE ON caiu 1,7 por cento. O conselho de administração da empresa, que reúne as participações do Banco do Brasil em seguros e previdência, elegeu na última sexta-feira José Maurício Pereira Coelho, como novo diretor-presidente da companhia.

- CEMIG encerrou com variação positiva de 0,13 por cento, após a Reuters noticiar que a RENOVA ENERGIA, braço de investimentos em geração renovável da elétrica mineira, está em negociações para vender um parque eólico no Nordeste. As units da Renova, que não estão no Ibovespa, fecharam em alta de 10 por cento, depois de dispararem 22,5 por cento na máxima da sessão.

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