Petrobras ON subiu 1,03% e Petrobras PN, 0,34% (Bruno Veiga/Divulgação)
Da Redação
Publicado em 10 de fevereiro de 2011 às 17h56.
São Paulo - Os investidores em ações aproveitaram as oportunidades abertas pelo recuo de mais de 3,5% da Bolsa brasileira desde o início deste mês e foram hoje às compras. Assim, o índice Bovespa terminou o pregão em alta, mas perdeu fôlego no final da tarde. Os ganhos foram puxados principalmente pelas três ações com maior participação no índice: Vale, Petrobras e OGX.
O Ibovespa encerrou a sessão com variação positiva de 0,56%, aos 64.577,83 pontos. Na mínima, registrou 64.185 pontos (-0,05%) e, na máxima, os 65.106 pontos (+1,38%). No mês, acumula perda de 3% e, no ano, de 6,82%. O giro financeiro totalizou R$ 6,702 bilhões. Os dados são preliminares.
A Bovespa titubeou na abertura, quando operou por alguns instantes em baixa, mas depois engatou a primeira marcha e foi renovando as máximas. No período da tarde, no entanto, o ritmo diminuiu e o índice, apesar dos ganhos dos papéis com maior participação no índice, não conseguiu retomar os 65 mil pontos no fechamento.
Petrobras ON subiu 1,03% e Petrobras PN, 0,34%. À tarde, a empresa anunciou novo recorde de produção de gasolina tipo A. O petróleo também deu sua (pequena) contribuição: na Bolsa Mercantil de Nova York, o contrato futuro para março subiu 0,02%, para o US$ 86,73 o barril.
OGX ON foi a maior alta do índice Bovespa, com ganho de 4,81% hoje. Os papéis foram uma das opções dos investidores nas compras seletivas da sessão, por causa das perdas acumuladas no ano e também pelas declarações dadas ontem pelo empresário Eike Batista sobre a empresa. Vale ON terminou com ganho de 1,30% e Vale PNA, de 0,45%. Hoje, o minério de ferro bateu recorde de preço na China.
A Bovespa ignorou o recuou das Bolsas norte-americanas, que engataram uma realização de lucros apesar do bom resultado dos pedidos de auxílio-desemprego. O indicador, no entanto, comprimiu as ordens de vendas. Às 18h20, o Dow Jones caía 0,27%, o S&P-500, -0,16%, e o Nasdaq, -0,22%. Os pedidos de auxílio-desemprego nos EUA caíram 36 mil, para um total de 383 mil, na semana encerrada em 5 de fevereiro. Foi o total mais baixo desde julho de 2008 e um sinal da contínua melhora do mercado de trabalho. Os economistas esperavam 413 mil pedidos na última semana.
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Direto da Bolsa: Petrobras retorna ao radar do mercado - 2ª Edição