Pregão da Bovespa (Divulgação/BM&FBovespa)
Da Redação
Publicado em 20 de abril de 2012 às 17h44.
São Paulo - A Bovespa até tentou engatar uma sessão positiva nesta sexta-feira, mas não teve força e terminou a semana como começou: em queda. Porém, o desempenho ao longo dos últimos cinco pregões foi um pouco melhor, o que fez a Bolsa acumular ganho semanal de 0,63%, depois de cair por quatro semanas seguidas.
O incentivo para a Bolsa alcançar a máxima de 1,20% (63.369 pontos), ainda na primeira hora do pregão, veio do índice de confiança dos empresários da Alemanha, que apresentou desempenho acima do esperado. Na segunda etapa dos negócios, a ausência de notícias relevantes fez a Bolsa migrar para o campo negativo, onde permaneceu até o fechamento. O instituto Ifo informou que a confiança dos empresários alemães subiu para 109,9 pontos, de 109,8 em março. A expectativa era de queda para 109,5 pontos.
"O incentivo da Bolsa hoje foi só na abertura, com o índice de confiança da Alemanha. Passado isso, as bolsas lá fora desaceleraram e a Bovespa não teve força para se sustentar com ganhos", disse um profissional, lembrando ainda que esta é uma sexta-feira de ressaca de dois vencimentos, na segunda-feira, de opções sobre ações, e na quarta, com o vencimento de Ibovespa futuro.
O índice encerrou o dia com recuo de 0,20%, aos 62.494,08. Na mínima, o índice atingiu 62.431 pontos (-0,30%). No mês, o índice acumula queda de 3,12% e, no ano, sobe 10,11%.
As ações de Vale e Petrobras fecharam em direções distintas. Os papéis ON da petroleira subiram 0,18% e os PN, +0,05%. Na Nymex, os contratos futuros de petróleo fecharam em alta. O contrato do petróleo WTI para maio, que expirou após o fechamento de hoje, subiu US$ 0,78 (0,76%), para US$ 103,05 o barril. Já as ações ON e PNA da mineradora caíram 0,23% e 0,33%, respectivamente, na contramão dos metais no mercado internacional.