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Bovespa oscila sem viés definido à espera de comunicado do Fed

Às 11:10, o Ibovespa subia 0,29 por cento, a 84.406 pontos

Bovespa: às 11:10, o Ibovespa subia 0,29 por cento, a 84.406 pontos (Germano Lüders/Exame)

Bovespa: às 11:10, o Ibovespa subia 0,29 por cento, a 84.406 pontos (Germano Lüders/Exame)

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Reuters

Publicado em 21 de março de 2018 às 11h18.

São Paulo - A bolsa brasileira mostrava alguma indefinição na manhã desta quarta-feira, com investidores cautelosos à espera de sinalizações do banco central dos Estados Unidos nesta tarde, após a reunião que decidirá sobre o rumo dos juros naquele país.

Às 11:10, o Ibovespa subia 0,29 por cento, a 84.406 pontos. O volume financeiro somava 1,24 bilhão de reais.

A expectativa do mercado é de que o Federal Reserve elevará a taxa de juros em sua primeira reunião de política monetária sob o comando do novo chairman, Jerome Powell.

A XP Investimentos destacou em nota a clientes que a atenção estará voltada às projeções do Fed para economia dos EUA e para as indicações sobre o número de vezes que poderá elevar juros ao longo de 2018.

Além do comunicado da decisão, previsto para às 15h (horário de Brasília), o Fed divulgará suas projeções e Powell falará à imprensa às 15h30.

Em Wall Street, os principais índices acionários não mostravam uma tendência firme, com o S&P 500 cedendo 0,05 por cento antes da aguardada alta dos juros pelo Fed e a queda das ações do Facebook pesando mais uma vez.

O Banco Central brasileiro também está no radar, com decisão prevista para após o fechamento do mercado.

Pesquisa da Reuters na última sexta-feira mostrou que a inflação fraca provavelmente vai forçar o Comitê de Política Monetária (Copom) a cortar os juros novamente e pode até levá-lo a sinalizar outra redução à frente.

Destaques

- EMBRAER subia 4,7 por cento, após reportagem do jornal Valor Econômico de que a Boeing e a fabricante brasileira de aviões trabalham para apresentar nesta semana ou na próxima a modelagem da aquisição dos negócios de aviação comercial da Embraer pela norte-americana.

- ESTÁCIO tinha alta de 2,44 por cento. Na véspera, a companhia informou que conselho de administração do grupo de ensino superior privado elegeu o economista Gustavo Ciocca Zeno para diretor financeiro e de relações com investidores no lugar de Leonardo de Andrade.

- PETROBRAS PN e PETROBRAS ON avançavam 1,61 e 1,62 por cento, respectivamente, em sessão com o petróleo em alta no exterior. Na véspera, a companhia informou que a sua produção média de petróleo no Brasil em fevereiro caiu 1 por cento ante o mês anterior.

- VALE ON subia 0,89 por cento, em dia de alta do preço do minério de ferro à vista na China.

- ECORODOVIAS subia 0,72 por cento, entre as maiores altas do Ibovespa, recuperando-se da queda de 3 por cento da véspera.

- ELETROBRAS ON e ELETROBRAS PNB caíam 2,26 e 2,12 por cento, respectivamente, em meio a discussões no Congresso sobre a proposta desestatização da empresa. Na terça-feira, a oposição dominou os debates na segunda reunião de comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa a desestatização da companhia, o que obrigou o presidente do colegiado a marcar nova reunião para esta quarta.

- QUALICORP ON perdia 1,72 por cento, após alta nos dois pregões anterior, quando ensaiou uma recuperação de fortes perdas da semana anterior, amplificadas pelo resultado trimestral.

- JBS ON perdia 1,34 por cento. Analistas do Bradesco BBI retomaram a cobertura da ação com recomendação 'neutra' e preço-alvo de 11 reais.

 

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