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Bovespa fecha pressionada por Petrobras e giro baixo

A Bovespa operou no negativo deste o início de sessão e renovou mínimas à tarde pressionada pelo fortalecimento das perdas das ações da Petrobras


	Bovespa: no fim do pregão, o Ibovespa fechou em queda de 1,76%, aos 50.144,63 pontos
 (Paulo Whitaker/Reuters)

Bovespa: no fim do pregão, o Ibovespa fechou em queda de 1,76%, aos 50.144,63 pontos (Paulo Whitaker/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 26 de dezembro de 2014 às 16h52.

São Paulo - A queda das ações da Petrobras puxaram a Bovespa para baixo nesta sexta-feira, 26, em meio ao fraco volume de negócios que se seguiu ao feriado do Natal.

Nem mesmo a alta das bolsas em Nova York foi capaz de alimentar o apetite dos investidores pelas ações locais, já que muitos deles estão fora do mercado antes da celebração do Ano Novo na próxima semana.

No fim do pregão, o Ibovespa fechou em queda de 1,76%, aos 50.144,63 pontos.

O giro de negócios totalizou R$ 2,739 bilhões, segundo dados preliminares. Na máxima do dia, a Bolsa atingiu 50.973 pontos (+0,16%) e na mínima, 49.914 pontos (-1,92%).

No ano, a Bolsa acumula baixa de 2,65% e no mês dezembro, queda de 8,37%.

A Bovespa operou no negativo deste o início de sessão e renovou mínimas à tarde pressionada pelo fortalecimento das perdas das ações da Petrobras.

A queda dos papeis da Vale, bancos e siderúrgicas contribuiu para o recuo da Bolsa.

Segundo um operador, um movimento de zeragem de posições pode ter ajudado a acentuar as perdas do Ibovespa.

"O pessoal que comprou mais cedo, esperando uma recuperação, pode ter começado a zerar posições no decorrer da tarde, após ver que ela não ocorreria", ressaltou.

As ações da Petrobras forma afetadas pela decisão anunciada pela agência de classificação de risco Moody's, na última terça-feira, de colocar os ratings Baa2 de crédito global em moedas estrangeira e local da Petrobras em revisão para possível rebaixamento.

Além disso, a cidade norte-americana de Providence abriu uma ação contra a companhia, que inclui 13 executivos da administração, duas subsidiárias no exterior e 15 bancos envolvidos na emissão de papéis da companhia.

No fim dos negócios, Petrobras ON -6,19% e Petrobras PN -6,11%.

Os papéis da Vale foram pressionados pelo declínio dos preços do minério de ferro e terminaram com queda de 2,43% (ON), na mínima, e 1,49% (PNA).

No acumulado da semana, a commodity caiu 4%, para a US$ 66,7 a tonelada no mercado à vista chinês. Na comparação com a sessão de ontem, o preço subiu 0,8%. Até agora neste ano, o preço do minério recua 50,6%.

Entre os destaques de alta da Bolsa estavam as ações do setor de energia. Eletrobras PNB (+4,79%), Eletrobras ON (+4,46%), Cemig PN (+2,25%); Copel PNB (+2,20%) e Eletropaulo PN (+1,80%).

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) afirmou hoje que as bandeiras tarifárias para janeiro serão vermelhas em todas as regiões do país, indicando que o custo da energia está em seu patamar mais alto.

Com isso, cada conta de luz terá um adicional de R$ 3 por cada 100 quilowatts-hora consumidos e as empresas deve arrecadar até R$ 800 milhões a mais já no próximo mês.

Em Nova York, a bolsas operavam em alta, com os índices Dow Jones e S&P 500 tendo registrado níveis recorde intraday pela manhã. Há pouca atividade no mercado, por causa dos feriados.

Na sessão abreviada desta quarta-feira, o Dow Jones havia fechado em nível recorde pela 37ª vez no ano e o S&P havia recuado menos de 1 ponto.

Perto das 17h15, o Dow Jones (+0,34%), S&P 500 (+0,48%) e o Nasdaq (+0,85%).

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