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Bovespa fecha em alta e renova máxima desde setembro de 2014

No melhor momento da sessão, o Ibovespa alcançou 60.310 pontos, renovando máxima intradia desde setembro de 2014


	Bovespa: no pior momento, recuou 0,6%, perdendo o patamar dos 60 mil pontos alcançado na terça-feira
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Bovespa: no pior momento, recuou 0,6%, perdendo o patamar dos 60 mil pontos alcançado na terça-feira (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 8 de setembro de 2016 às 18h27.

São Paulo - A Bovespa fechou com o seu principal índice em leve alta nesta quinta-feira, renovando a máxima em dois anos, com o avanço das ações da Petrobras e a recuperação dos papéis da JBS compensando a fraqueza de Wall Street.

O Ibovespa subiu 0,17 por cento, a 60.231 pontos. O volume financeiro somou 8 bilhões de reais. No melhor momento da sessão, o Ibovespa alcançou 60.310 pontos, renovando máxima intradia desde setembro de 2014.

No pior momento, recuou 0,6 por cento, perdendo o patamar dos 60 mil pontos alcançado na terça-feira pela primeira vez desde 2014.

Nos Estados Unidos, os principais índices acionários foram afetados pela queda dos papéis da Apple, após a apresentação do novo iPhone 7 não impressionar investidores. O S&P 500 cedeu 0,22 por cento.

Do quadro doméstico, agentes financeiros seguem atentos a desdobramentos políticos e a medidas para retomar o crescimento do país e ajustar as contas públicas.

Destaques 

- PETROBRAS fechou com as ações ordinárias em alta de 2,44 por cento e as preferenciais com avanço de 1,72 cento, beneficiadas pela ampliação dos ganhos do petróleo, após a divulgação de dados dos estoques dos Estados Unidos. A estatal também informou que concluiu as negociações para vende da unidade de gasodutos Nova Transportadora Sudeste (NTS) para um consórcio liderado pela canadense Brookfield.

- JBS avançou 7,36 por cento, liderando as altas do Ibovespa, após forte perda no começo da semana, na esteira de decisão judicial afastando os irmãos e empresários Wesley e Joesley Batista, controladores de várias empresas incluindo a processadora de carnes, de função de direção de qualquer empresa ou grupo empresarial.

- KROTON subiu 5,5 por cento, na terceira sessão consecutiva de alta, com ganhos acumulados de mais de 10 por cento no período. A companhia de ensino está em processo de fusão com a ESTÁCIO, que avançou 2,97 por cento. No final de agosto, ambas apresentaram ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) o ato de concentração referente à combinação dos negócios.

- ITAÚ UNIBANCO caiu 1,19 por cento. O Valor Econômico publicou que Itaú e SANTANDER BRASIL são os únicos concorrentes na disputa pelos ativos de varejo do Citibank no Brasil. Santander cedeu 0,43 por cento.

- VALE perdeu 2,63 por cento nas ações ordinárias e 1,49 por cento nas preferenciais, na esteira do declínio dos preços do minério de ferro na China e ajustando-se à queda dos respectivos ADRs (recibo de ação negociado nos EUA) na quarta-feira, quando o mercado brasileiro permaneceu fechado. - USIMINAS valorizou-se 3,59 por cento, tendo no radar dados do comércio exterior chinês. O Santander Brasil também elevou a recomendação das ações da siderúrgica para "neutra", citando a renegociação da dívida e o aumento de capital, que eliminam restrições de liquidez financeira de curto prazo.

- BRASIL PHARMA, que não está no Ibovespa, disparou 19,86 por cento, após a Reuters noticiar, citando fontes, que a terceira maior empresa de varejo farmacêutico do país está perto de vender duas unidades por cerca de 1,2 bilhão de reais.

- OI fechou com as ações ordinárias em queda de 2,81 por cento e as preferenciais com recuo de 4,51 por cento, conforme investidores seguem avaliando o plano de recuperação judicial apresentado pela empresa na segunda-feira. Um grupo de detentores de bônus rejeitou a proposta. Além disso, a Justiça do Rio de Janeiro suspendeu novamente assembleias da empresa marcadas para esta quinta-feira. As ações não fazem parte do Ibovespa.

Texto atualizado às 18h27
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