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Bovespa ensaia recuperação depois de 7 pregões em queda

Às 10h30, o Ibovespa subia 0,66% aos 44.245,30 pontos. Chegou a bater a máxima em alta de 0,98% aos 44.389 pontos


	Cotação: às 10h30, o Ibovespa subia 0,66% aos 44.245,30 pontos. Chegou a bater a máxima em alta de 0,98% aos 44.389 pontos
 (Germano Lüders/EXAME.com)

Cotação: às 10h30, o Ibovespa subia 0,66% aos 44.245,30 pontos. Chegou a bater a máxima em alta de 0,98% aos 44.389 pontos (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 29 de setembro de 2015 às 11h15.

São Paulo - A Bovespa está alta nesta terça-feira, 29, mostrando que o investidor localizou oportunidades de investimento depois de sete pregões seguidos em queda.

Nesse período, o Ibovespa desvalorizou-se em 9,46%. Segundo um operador, a Bolsa ficou atraente para o estrangeiro, que realiza ordens pontuais de compra no mercado brasileiro, logo após a abertura do mercado nos EUA.

As principais blue chips estão em alta nesse início de sessão, inclusive as ONs e PNAs da Vale, que amargaram uma perda de mais de 7% na segunda-feira, 28.

Às 10h30, o Ibovespa subia 0,66% aos 44.245,30 pontos. Chegou a bater a máxima em alta de 0,98% aos 44.389 pontos. Depois do tombo de segunda-feira, os papeis da Vale sobem mais de 2% perto do horário acima.

A companhia anunciou que pagará US$ 500 milhões em dividendos, referente à segunda parcela do ano, ante a previsão inicial de pagamento de US$ 1 bilhão.

Em comentário, o BTG Pactual afirma que a medida revela uma estratégia mais prudente da companhia, em um momento de aporte de capital em novos projetos que serão entregues em 2016.

Na manhã desta terça, durante a cerimônia de premiação do ranking Empresas Mais, produzido pelo Grupo Estado, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, foi enfático sobre a necessidade de o governo, com o apoio da sociedade, promover o ajuste fiscal.

Para o ministro, o desequilíbrio fiscal é a fonte de todas as incertezas. "Enquanto não acertarmos o fiscal, será muito difícil os juros caírem", disse o ministro.

Nesta terça, o FMI alertou, em um estudo divulgado, para o forte aumento das dívidas das empresas de países emergentes, em que os passivos quadruplicaram nos últimos anos e a parcela em dólar cresceu de forma expressiva.

Esta expansão pode ser um problema em um momento de alta dólar e da perspectiva de aumento de juros nos Estados Unidos. O relatório destaca que o Brasil foi a quarta economia emergente em que os passivos corporativos mais cresceram desde 2008, atrás apenas da China, Turquia e Chile.

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