Bovespa: a pressão vendedora é influenciada pelos mercados internacionais, mas as perdas domésticas são mais intensas por causa da queda das blue chips (BM&FBovespa/Divulgação)
Da Redação
Publicado em 14 de fevereiro de 2013 às 10h29.
São Paulo - A Bovespa abandonou mais um patamar no pregão desta quinta-feira e é negociada nos níveis mais baixos de 2013, já na casa dos 57 mil pontos.
A pressão vendedora é influenciada pelo sinal negativo vindo dos mercados internacionais, mas as perdas domésticas são mais intensas por causa da queda registrada entre as blue chips.
O Ibovespa opera em baixa desde a abertura do pregão, sendo que na pontuação mínima do dia, verificada por volta das 10h50, caiu 1,12%, aos 57.751 pontos.
É a primeira vez neste ano que o índice à vista é negociado nesse patamar e trata-se do nível mais baixo desde o fechamento da sessão do dia 6 de dezembro de 2012 (57.656,42 pontos), quando a Bolsa estava em uma trajetória ascendente. Na máxima do dia, o Ibovespa segurou-se na estabilidade, aos 58.406 pontos.
Segundo operadores, ordens pontuais de stop loss (limite de perda aceitável) foram acionadas, sobretudo nos negócios com índice futuro, que conta com uma estratégia "vendida" (aposta na queda) entre os investidores estrangeiros.
Mas o mesmo movimento não foi verificado entre as ações, a despeito da queda ao redor de 1% exibida pelos papéis de Petrobras, Vale e OGX pouco antes das 11 horas.
Ainda assim, análise gráfica citada por um dos profissionais consultados mostra que a Bolsa ainda não está "sobrevendida" e que há espaço para buscar um suporte perto dos 57,2 mil pontos.
Já no exterior, os índices futuros das Bolsas de Nova York e as principais bolsas europeias apresentam perdas mais moderadas, de até 0,9% em Frankfurt, penalizadas pelo números fracos apontados pelo Produto Interno Bruto (PIB) no Japão e na zona do euro.