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Bovespa avança com ações de commmodities

O Ibovespa avançou 0,41 por cento, a 58.020 pontos. O volume financeiro somou 6,5 bilhões de reais


	Bovespa: Wall Street corrobou com a recuperação do pregão brasileiro, em meio à alta de ações de tecnologia
 (Nacho Doce/Reuters)

Bovespa: Wall Street corrobou com a recuperação do pregão brasileiro, em meio à alta de ações de tecnologia (Nacho Doce/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 23 de agosto de 2016 às 17h52.

São Paulo - O principal índice da Bovespa fechou em alta nesta terça-feira, apoiado em ações de matérias-primas e papéis que se beneficiam da valorização do dólar ante real, após apurar na véspera a maior queda diária em quase dois meses.

O Ibovespa avançou 0,41 por cento, a 58.020 pontos. O volume financeiro somou 6,5 bilhões de reais.

Na segunda-feira, o índice caiu 2,2 por cento.

Wall Street corrobou com a recuperação do pregão brasileiro, em meio à alta de ações de tecnologia e dados fortes do mercado imobiliário dos Estados Unidos.

Investidores seguem à espera do discurso da chair do Federal Reserve, Janet Yellen, aguardado para sexta-feira, durante a conferência de Jackson Hole nos EUA.

Do cenário doméstico, a pauta política ocupou as atenções com perspectiva de votação do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2017.

Destaques

- PETROBRAS fechou com as preferenciais em alta de 2,59 e as ordinárias avançando 3,18 por cento, conforme os preços do petróleo abandonaram fraqueza inicial e fecharam em alta. - VALE encerrou com as preferenciais com ganho de 1,54 por cento e as ordinárias em alta 2,01 por cento, favorecidas pelo avanço dos preços do minério de ferro na China.

- USIMINAS avançou 3,32 por cento, com as siderúrgicas voltando a figurar entre as maiores altas do Ibovespa, mesmo com dados mais fracos sobre a venda de aços planos no país.

- FIBRIA saltou 6,77 por cento, no melhor desempenho do Ibovespa, seguida por SUZANO, que subiu 4,61 por cento, encontrando suporte na alta do dólar ante o real para alguma recuperação, conforme amargam fortes perdas no acumulado do ano.

- HYPERMARCAS caiu 2,73 por cento, tendo como pano de fundo corte na recomendação das ações pelo HSBC para "manter" e dados mais fracos de vendas em farmácias (http://bit.ly/2bdHdOC). RAIA DROGASIL cedeu 1,27 por cento.

Texto atualizado às 17h51

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