Operadores na Bovespa: às 10h32, o Ibovespa subia 2,06%, aos 48.718,05 pontos. Vale PNA saltava 6,64% e a ON, 7,54%. Petrobras PN ganhava 7,20% e a ON, +7,79% (Germano Lüders/EXAME)
Da Redação
Publicado em 7 de outubro de 2015 às 11h55.
São Paulo - A recuperação dos preços de commodities em meio a expectativas de novos estímulos monetários e fiscais na China, e possivelmente também no Japão e zona do euro, dá suporte à valorização das bolsas internacionais e à Bovespa.
O índice à vista da bolsa brasileira se fortaleceu com a abertura nesta quarta-feira, 7, das bolsas em Nova York.
As ações de petroleiras e mineradoras estão entre as maiores altas nas principais bolsas globais, refletindo a recuperação dos preços das commodities. Com isso, os papéis das blue chips Petrobras, Vale e de siderúrgicas se beneficiam e avançam, com o investidor relegando por enquanto a tensão crescente no campo político por aqui.
Às 10h32, o Ibovespa subia 2,06%, aos 48.718,05 pontos. Vale PNA saltava 6,64% e a ON, 7,54%. Petrobras PN ganhava 7,20% e a ON, +7,79%. Entre as siderúrgicas, Gerdau PN avançava 5,16%; Usiminas PNA, +3,51%; e CSN ON, +11,49, e já entrou em leilão em razão da forte alta.
Nos primeiros negócios nas bolsas em Wall Street, o Dow Jones subia 0,63%; Nasdaq, +0,38%; e S&P500, +0,51%.
Os contratos futuros de petróleo seguem em alta, estendendo os ganhos de mais de 5,0% da terça-feira, 6.
Além disso, os papéis da Petrobras ganham fôlego adicional com a expectativa em torno do primeiro leilão, nesta quarta-feira, de blocos exploratório realizado pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) em quase dois anos.
Trinta e sete empresas participam desse leilão e a estratégia é diversificar áreas exploratórias e atrair empresas de diferentes perfis.
A Vale, por sua vez, se beneficia ainda de um relatório do Morgan Stanley que melhorou a recomendação para o setor. Após a recente onda vendedora que atingiu o setor de commodities e alguns sinais de estabilização da atividade na China, analistas do banco Morgan Stanley acreditam que é hora de voltar a comprar papéis desse segmento.
Os analistas da casa apostam que o preço das commodities deve acumular alta de 19% até 2017 e, diante dessa tendência, melhorou a recomendação para o setor minerador e de metais de "em linha" com o mercado para "atrativo".