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Bovespa se afasta de máximas, mas fecha no azul

O Ibovespa subiu 0,47%, a 57.350 pontos, após ter avançado 1,7% e superado os 58 mil pontos na máxima do dia


	Bovespa: o volume financeiro somava 7,17 bilhões de reais
 (Germano Lüders/EXAME)

Bovespa: o volume financeiro somava 7,17 bilhões de reais (Germano Lüders/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 19 de setembro de 2016 às 18h18.

São Paulo - A Bovespa encerrou os negócios desta segunda-feira com seu principal índice no azul, mas longe das máximas da sessão, acompanhando o mercado externo, enquanto investidores aguardam decisões de política monetária nos Estados Unidos e no Japão na quarta-feira.

O Ibovespa subiu 0,47 por cento, a 57.350 pontos, após ter avançado 1,7 por cento e superado os 58 mil pontos na máxima do dia.

O volume financeiro foi de 7,59 bilhões de reais, ampliado pelo exercício de opções sobre ações na primeira parte dos negócios, que movimentou 2,27 bilhões de reais.

O Ibovespa se afastou das máximas da sessão após o arrefecimento do bom humor externo que levou o S&P 500 a fechar estável.

Destaques

- VALE PNA subiu 2,15 por cento e VALE ON teve ganho de 1,52 por cento, em linha com ações de outras mineradoras no exterior, tendo como pano de fundo comentários do Credit Suisse mais favoráveis sobre o setor.

- CSN subiu 6,12 por cento, a maior alta do Ibovespa, após reportagem do jornal O Globo dizer que a siderúrgica está negociando a venda de uma participação minoritária na unidade de minério de ferro para a chinesa CBSteel.

- ITAÚ UNIBANCO PN teve valorização de 0,71 por cento, tendo no radar o anúncio da venda da totalidade de suas operações com seguro de vida em grupo para a subsidiária brasileira da Prudential. BRADESCO PN encerrou o dia com ganho de 0,53 por cento, longe das máximas da sessão, quando chegou a subir mais de 2 por cento.

- PETROBRAS anulou os ganhos e fechou em queda de 0,84 por cento nas preferenciais (PN) e de 0,07 por cento nas ordinárias (ON). Como pano de fundo do movimento dos papéis da estatal brasileira estiveram a alta do petróleo que perdeu força ao longo do dia e o anúncio de divulgação do plano estratégico da companhia na terça-feira.

- EMBRAER caiu 2,79 por cento, a maior baixa do índice, após acumular ganhos superiores a 7 por cento este mês até a sessão anterior, movimento que vinha sendo impulsionado por acordos para venda de jatos para a China anunciados no início de setembro.

- Também na ponta negativa, SUZANO caiu 2,19 por cento, enquanto FIBRIA perdeu 0,63 por cento. O Bradesco BBI assumiu a cobertura do setor de papel e celulose com viés cauteloso, com recomendação "underperform" para ambas as ações.

- OI, que não está no Ibovespa, caiu 12,43 por cento nas ações ordinárias e 12,78 por cento nas preferenciais. Os papéis da empresa têm mostrado fortes oscilações em meio ao processo de recuperação judicial da empresa de telefonia.

Texto atualizado às 18h01

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