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Bovespa acompanha bolsas internacionais e cai 0,79%

Nesta segunda-feira o Ibovespa fechou em queda de 0,79%, aos 54.001,45 pontos

Na máxima, o principal índice da Bolsa subiu 1,78%, aos 55.401 pontos (Divulgação/BM&FBovespa)

Na máxima, o principal índice da Bolsa subiu 1,78%, aos 55.401 pontos (Divulgação/BM&FBovespa)

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Da Redação

Publicado em 11 de junho de 2012 às 18h02.

São Paulo - Influenciada pelo pessimismo que tomou conta das bolsas dos Estados Unidos e Europa, a Bovespa iniciou a semana no vermelho, em uma sessão marcada pela volatilidade e pelo cenário internacional nebuloso. As mínimas foram intensificadas na última hora do pregão, com Petrobras caindo quase 3%. O acordo de ajuda aos bancos da Espanha no valor de 100 bilhões de euros, anunciado no sábado, chegou a conferir certo ânimo no início dos negócios, mas a breve euforia logo foi substituída por incertezas quanto às condições do pacote e à eficácia da medida, que contaminaram as bolsas de maneira generalizada.

Nesta segunda-feira o Ibovespa fechou em queda de 0,79%, aos 54.001,45 pontos. Na máxima, o principal índice da Bolsa subiu 1,78%, aos 55.401 pontos, e, na mínima, recuou 0,97%, aos 53.905 pontos. No mês, a queda acumulada é de 0,90% e, no ano, a perda corresponde a 4,85%. O volume negociado somou R$ 5,404 bilhões.

"Esta é uma semana espremida entre essa confirmação do pacote de resgate aos bancos espanhóis e as eleições na Grécia no próximo dia 17, então, o cenário é muito nebuloso, não se sabe ao certo os efeitos que o pacote ou a eleição devem ter", observou o analista de investimentos da Citi Corretora Hugo Rosa, complementando que as incertezas sobre a situação na Europa devem continuar ditando o ritmo da Bolsa ao longo desta semana.


Entre as blue chips, os papéis ON da Petrobras figuraram entre os destaques de queda do Ibovespa, com recuo de 2,99%, enquanto os PN caíram 2,60%, acompanhando a queda nos contratos futuros de petróleo no mercado internacional. Na Nymex, os contratos com vencimento em julho fecharam em baixa de 2,45%, a US$ 81,68 o barril.

Também no ranking de baixa estavam OGX (-7,40), Light (-4,49%), Fibria (4,03%) e BM&FBovespa (3,01%). A Vale viu suas ações ON caírem 1,25%, e as PNA, -1,18%.

Segundo um experiente analista de renda variável, o fato das ações na Bolsa brasileira estarem baratas abriu espaço para operadores de olho em ganhar no day trade, o que garantiu que o Ibovespa chegasse a operar no azul durante alguns momentos do dia. "Tem muita gente trabalhando no curtíssimo prazo, já que o ambiente continua ruim do lado externo, por isso oscila bastante", observou.

Em Wall Street, o índice Dow Jones fechou em queda de 1,14%, o S&P recuou 1,26% e o Nasdaq registrou desvalorização de 1,70%.

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