Mercados

Bovespa abre em alta puxada por matérias-primas

Mercados internacionais ainda digerem as dificuldades que assolam o Japão

Alta das commodities nesta manhã favorecem as blue chips brasileiras (Germano Luders/EXAME.com)

Alta das commodities nesta manhã favorecem as blue chips brasileiras (Germano Luders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 16 de março de 2011 às 10h36.

São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu o dia em alta, enquanto os mercados internacionais ainda digerem as dificuldades que assolam o Japão. Os levantes árabes e a crise das dívidas na Europa seguem trazendo cautela aos negócios, mas surgem oportunidades de curto prazo. A alta das commodities (matérias-primas) nesta manhã favorecem as blue chips (ações de primeira linha) brasileiras. Às 10h12 (horário de Brasília), o índice Bovespa (Ibovespa) subia 0,70%, aos 67.477 pontos.

Mais cedo, os Estados Unidos informaram que o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) subiu 1,6% em fevereiro, em dados sazonalmente ajustados, bem acima da previsão de alta de 0,6%. Porém, o núcleo da inflação no atacado cresceu 0,2% no período, como esperado. Já as construções de moradias no país caíram 22,5% no mês passado, uma queda bem mais expressiva que a estimativa de baixa de 4,4%.

Os dados norte-americanos reforçaram o sentimento de cautela no exterior, onde não há uma direção única para o dia, apesar de a Bolsa de Tóquio ter recuperado hoje parte das perdas recentes e subido 5,7%. A Europa renovou as preocupações com a crise das dívidas, depois de a agência Moody's rebaixar em duas notas o rating (classificação de risco) soberano de Portugal.

Os conflitos no Oriente Médio também persistem. O fechamento da Bolsa do Bahrein, após o país declarar estado de emergência, favorece o petróleo, que volta a subir depois de dias em queda. Os metais básicos também avançam, ante as expectativas de reconstrução no Japão. Esse avanço das commodities podem influenciar o desempenho de Vale e Petrobrás ao longo do dia. As duas empresas vinham sofrendo pressões vendedoras. Além disso, as empresas ligadas ao consumo interno devem continuar sendo preservadas da turbulência externa.

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