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Bolsas nos EUA recuam mais de 1% por queda do petróleo e Fed

Preços do petróleo atingiram ações de energia e perspectivas do Fed aumentar a taxa de juros fizeram as ações financeiras recuarem


	Bolsas: preços do petróleo atingiram ações de energia e perspectivas do Fed aumentar a taxa de juros fizeram as ações financeiras recuarem
 (seewhatmitchsee/Thinkstock)

Bolsas: preços do petróleo atingiram ações de energia e perspectivas do Fed aumentar a taxa de juros fizeram as ações financeiras recuarem (seewhatmitchsee/Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2016 às 18h40.

Os principais índices acionários dos Estados Unidos caíram acentuadamente nesta terça-feira, com as ações de energia atingidas por preços mais baixos do petróleo e as financeiras recuando por diminuição das perspectivas de um aumento de juros no curto prazo na maior economia do mundo.

As vendas generalizadas foram amplas, com todos os dez principais setores do S&P 500 no vermelho e todos os componentes do índice Dow Jones recuando, exceto a Apple.

O índice Dow Jones recuou 1,41 por cento, encerrando a 18.066 pontos, o S&P 500 caiu 1,48 por cento, a 2.127 pontos e o Nasdaq Composite teve queda de 1,09 por cento, a 5.155 pontos.

O índice setorial de energia liderou as perdas, com queda de 2,86 por cento, refletindo o recuo de 3 por cento dos preços do petróleo, após ambas a Agência Internacional de Energia e a Opep dizerem que o excesso de oferta global deve persistir. O índice financeiro do S&P caiu 1,82 por cento.

Três autoridades do Federal Reserve dos EUA adotaram na segunda-feira uma postura "dovish" sobre as taxas de juros, em contraste a comentários mais agressivos de outras autoridades nas duas últimas semanas.

"Há um alto nível de incerteza sobre o aumento (dos juros) e investidores não estão confiantes em relação a quaisquer comentários de autoridades do Fed", disse o diretor administrativo da Janlyn Capital, Andre Bakhos, acrescentando que a incerteza continuaria até a reunião do Fed em 20 e 21 de setembro.

Um destaque positivo no mercado foi a Apple, que saltou 2,55 por cento depois de duas operadoras relataram forte demanda por seus novos smartphones.

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