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Bolsas europeias têm alta firme e avançam na semana

O retorno das preocupações com a Síria levou os índices para território negativo por alguns momentos, mas no fim da sessão eles se recuperaram


	Bolsa de Londres: índice FTSE-100 da Bolsa de Londres teve menor ganho entre principais praças europeias, de 0,23%, para 6.547,33 pontos, acumulando alta de 2,10% na semana
 (Jason Alden/Bloomberg)

Bolsa de Londres: índice FTSE-100 da Bolsa de Londres teve menor ganho entre principais praças europeias, de 0,23%, para 6.547,33 pontos, acumulando alta de 2,10% na semana (Jason Alden/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 6 de setembro de 2013 às 15h54.

Londres - As Bolsas europeias fecharam com alta firme nesta sexta-feira, 6, depois de uma sessão bastante volátil, sustentadas pela redução das expectativas de que o Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) começará em breve a retirar os estímulos à economia dos EUA.

O retorno das preocupações com a Síria levou os índices para território negativo por alguns momentos, mas no fim da sessão eles se recuperaram. O índice Stoxx Europe 600 subiu 0,5%, para 304,10 pontos. Na semana, o índice aumentou 3,0%, a maior alta semanal desde o fim de abril.

A economia dos EUA criou 169 mil empregos em agosto, menos do que os 175 mil previstos, o que pode evitar que o Fed comece a reduzir as compras de bônus na reunião deste mês.

No entanto, alguns investidores afirmaram que outros dados recentes mostraram uma aceleração na recuperação dos EUA, sugerindo que a fraqueza nos números de julho e agosto sobre o mercado de trabalho é temporária e que ainda está sobre a mesa uma possível redução dos estímulos do Fed.

A Síria também influenciou os negócios na Europa, principalmente após declarações do presidente dos EUA, Barack Obama, e do presidente da Rússia, Vladimir Putin.

O líder russo afirmou que seu país vai continuar vendendo armas para a Síria e fornecerá ajuda no caso de uma intervenção internacional, enquanto Obama voltou a defender uma resposta dura ao uso de armas químicas pelo regime de Bashar Assad.


O índice FTSE-100 da Bolsa de Londres teve o menor ganho entre as principais praças europeias, de 0,23%, para 6.547,33 pontos, acumulando alta de 2,10% na semana.

Em Frankfurt, o DAX subiu 0,49%, para 8.275,67 pontos, com avanço de 2,13% na semana. RWE e E.ON apresentaram os maiores ganhos, beneficiadas pelos rumores de que as concessionárias podem receber assistência federal para a desativação de usinas nucleares depois das eleições nacionais da Alemanha, em 22 de setembro. RWE subiu 6,4% e RWE avançou 4,9%.

A Bolsa de Paris terminou a sessão na máxima, aos 4.049,19 pontos, uma alta de 1,06% no dia e de 2,93% na semana. Capgemini liderou os ganhos com +3,8% em reação à elevação de seu rating pelo Morgan Stanley. Na ponta negativa, Veolia Environnement caiu 2,6% em consequência do anúncio da saída de seu diretor-financeiro, Pierre-François Riolacci.

A perspectiva de continuação dos estímulos do Fed também predominou sobre o nervosismo com a Síria na Bolsa de Milão. O índice FTSE MIB subiu 1,21%, para 17.047,00 pontos, acumulando alta de 1,98% na semana. Enel avançou 4,7%, ajudada ainda por um relatório otimista de analistas do UBS sobre a empresa. Ansaldo STS ganhou 2,8% em meio à esperança de que será vendida por sua controladora, a Finmeccanica, +1.5%.

Madri teve aumento de 1,23% no índice Ibex-35, para 8.655,00 pontos, com avanço de 4,40% na semana. As construtoras Acciona e Sacyr foram destaque com altas de 6,8% e 4,8%, respectivamente, diante da possibilidade de a capital da Espanha ser escolhida como sede dos Jogos Olímpicos de 2020 neste fim de semana. O índice PSI-20 da Bolsa de Lisboa subiu 0,47% na sessão e 2,93% na semana, para 5.978,09 pontos.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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