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Bolsas europeias sobem impulsionadas por indicadores EUA

O índice pan-europeu Stoxx 600 terminou o pregão com ganho de 0,49%, a 332,43 pontos, limitando a perda semanal em 0,29%


	Bolsa de Londres: em Londres, o índice FTSE 100 fechou em alta de 0,62%, aos 6625,25 pontos, limitando a perda semanal para 0,25%
 (Jason Alden/Bloomberg)

Bolsa de Londres: em Londres, o índice FTSE 100 fechou em alta de 0,62%, aos 6625,25 pontos, limitando a perda semanal para 0,25% (Jason Alden/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 17 de abril de 2014 às 15h21.

São Paulo - Os mercados de ações da Europa fecharam em alta nesta quinta-feira, 17, revertendo a tendência inicial de baixa, após a divulgação de indicadores positivos sobre a economia norte-americana.

Até então, as bolsas eram pressionadas pela cautela que rondou a reunião de autoridades internacionais para debater a crise na Ucrânia.

O índice pan-europeu Stoxx 600 terminou o pregão com ganho de 0,49%, a 332,43 pontos, limitando a perda semanal em 0,29%.

Pela manhã, as atenções estavam voltadas para a reunião de autoridades dos Estados Unidos, Rússia, Ucrânia e União Europeia para debater a crise no país do leste europeu.

A reunião acontece em Genebra e tenta apaziguar os ânimos entre Kiev e Moscou.

O encontro acontece após o recrudescimento do conflito com a invasão de prédios públicos do governo ucraniano no leste do país e consequente reação da Ucrânia. O conflito dos últimos dias deixou mortos na região.

Diante da situação indefinida na Ucrânia, investidores preferiram reduzir a exposição ao risco.

A cautela era reforçada pelo calendário, já que bolsas europeias terão um feriado prolongado de Páscoa. Isso diminuía ainda mais o apetite por risco porque agentes do mercado ficarão vários dias longe dos negócios.

A reação nas ações foi observada em um primeiro momento com a divulgação do números pedidos de auxílio-desemprego, o que foi reforçado por um dado de atividade industrial regional.


Segundo o Departamento de Trabalho, o número de trabalhadores norte-americanos que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego subiu 2 mil na semana encerrada em 12 de abril, para 304 mil, após ajustes sazonais. Apesar do leve avanço, a resultado ficou abaixo da previsão, de alta para 315 mil solicitações.

O índice de atividade industrial regional do Meio Atlântico, medido pelo Federal Reserve da Filadélfia, subiu para 16,6 em abril, de 9,0 em março. O resultado veio acima da previsão, de uma alta moderada para 10. Leituras acima de zero indicam expansão da atividade.

Em Frankfurt, o índice DAX avançou 0,99%, para 9409,71 pontos, com queda semanal de 0,47%. O discurso considerado "dovish", ou mais favorável a juros baixos, da presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, também ajudou a sustentar os ganhos alemães.

A responsável pela política monetária dos EUA disse em evento ontem que a chance de a inflação ameaçar subir substancialmente além da meta do Fed é "significativamente menor do que as chances de a inflação persistir abaixo de 2%".

Ou seja, preços seguem abaixo da meta. Os comentários reforçam a avaliação de parte dos analistas de que o BC dos EUA manterá as taxas de juro próximas de zero até pelo menos meados de 2015.

Em Londres, o índice FTSE 100 fechou em alta de 0,62%, aos 6625,25 pontos, limitando a perda semanal para 0,25%.

Entre os destaques, a ação do Barclays avançou 3,7% depois de a instituição anunciar que apresentará planos, em 8 de maio, para melhorar o retorno ao investimento.

Em Paris, o índice CAC-40 subiu 0,59%, a 4431,81 pontos, com ganho semanal de 0,42%. O índice IBEX 35, de Madri, registrou avanço de 0,24%, aos 10292,40 pontos, com recuo na semana de 0,42%.

O índice PSI 20, de Lisboa, fechou com elevação de 0,24%, aos 10292,40 pontos, o que limitou a perda semanal para 0,23%. Em Milão, o índice FTSEMIB encerrou na máxima, aos 21613,30 pontos, com ganho na sessão de 0,37% e avanço semanal de 0,82%. Com informações da Dow Jones.

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