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Bolsas europeias fecham em baixa com bancos italianos

A instabilidade política na Grécia e a crise da moeda russa também contribuíram para as perdas


	Bolsa de Milão: FTSE Mib recuou 0,40%, com perda de 2,48% nas ações do Intesa Sanpaolo e de 1,85% nas do UniCredit
 (Vittorio Zunino Celotto/Getty Images)

Bolsa de Milão: FTSE Mib recuou 0,40%, com perda de 2,48% nas ações do Intesa Sanpaolo e de 1,85% nas do UniCredit (Vittorio Zunino Celotto/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 19 de dezembro de 2014 às 16h24.

São Paulo - Em dia de alta volatilidade, as principais bolsas europeias fecharam em baixa nesta sexta-feira, 19, pressionadas pelas ações de bancos italianos, rebaixados na quinta-feira pela agência de classificação de riscos Standard & Poor's.

A instabilidade política na Grécia e a crise da moeda russa também contribuíram para as perdas. Em direção divergente, a bolsa de Londres fechou em alta, com a recuperação dos preços do petróleo.

O índice Stoxx 600 subiu 0,36%, para 340,26 pontos.

No começo da sessão, a expectativa de mais estímulos monetários por parte do Banco Central Europeu (BCE) no começo de 2015 e a sinalização do Federal Reserve (Fed, banco central americano) de que será paciente na alta de juros sustentou ganhos nos mercados europeus.

Contudo, as ações do setor financeiro pesaram nas bolsas europeias com a revisão das notas de diversos bancos italianos.

Os ratings tanto do Intesa Sanpaolo quanto do Unicredit foram rebaixados para BBB-, de BBB, após o fechamento dos mercados na quinta-feira.

De acordo com a S&P, a decisão reflete a visão de que a perspectiva econômica da Itália deve permanecer mais fraca do que o esperado nos próximos dois anos.

Em Milão, o índice FTSE Mib recuou 0,40% no dia, para 18.989,83 pontos, com perda de 2,48% nas ações do Intesa Sanpaolo e de 1,85% nas do UniCredit.

Os papéis da Telecom Itália caíram 1,10%, após a Bloomberg noticiar que a empresa estaria disposta a fazer uma oferta pela Oi. Na semana, a bolsa de Milão teve alta de 2,06%.

Na Alemanha, o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) caiu 0,9% em novembro ante igual mês de 2013, queda menor do que a prevista pelos analistas consultados pela Dow Jones Newswires, de 1,1%.

Já o índice de confiança do consumidor subiu para 9,0 na pesquisa de janeiro do instituto GfK, de 8,7 em dezembro.

O resultado ficou pouco acima do aumento previsto para 8,8.

O índice DAX, em Frankfurt, fechou aos 9.786,27 pontos, com queda de 0,25% no dia e alta de 2,00% na semana.

O destaque da sessão foram as ações da Basf, que perderam 1,57%, após a empresa de substâncias químicas descartar uma troca de ativos com a russa Gazprom em meio a tensões políticas.

Os papéis da RWE recuaram 2,63% com os temores de venda da subsidiaria Dea para uma companhia controlada por investidores russos possa não se concretizar. As ações da Lufthansa caíram 3,46% após a Air France-KLM cortar as previsões de lucros.

O CAC-40 fechou aos 4.241,65 pontos, um recuou 0,18% e alta de 2,06% na semana.

Em Madri, o Ibex 35, em Madri, perdeu 0,27%, para 10.363,60 pontos. Na semana, o ganho foi de 2,15%.

O PSI-20, em Lisboa, caiu 0,69%, para 4.880,18 pontos, e avançou 1,13% na semana.

Em Londres, o índice FTSE-100 subiu 1,23%, para 6.545,27 pontos, com ganhos no setor de energia, motivados pela recuperação nos preços do petróleo.

As ações da Tullow Oil avançaram 6,85%.

As empresas de mineração também subiram, com destaque para os papéis da Randgold Resources, que ganharam 4,41%.

Com informações da Dow Jones Newswires.

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