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Bolsas de NY sobem por dados dos EUA e alívio com Síria

Wall Street apagou perdas do início do pregão e migrou para terreno positivo após releitura melhor do que esperada do PIB norte-americano do segundo trimestre


	Nasdaq: índice ganhou 26,95 pontos (0,75%) e fechou aos 3.620,30 pontos
 (GettyImages/Getty Images)

Nasdaq: índice ganhou 26,95 pontos (0,75%) e fechou aos 3.620,30 pontos (GettyImages/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 29 de agosto de 2013 às 17h57.

Nova York - As Bolsas de Nova York fecharam em alta nesta quinta-feira, 29, mas longe das máximas da sessão, após dados positivos da economia dos Estados Unidos e o alívio da tensão com a Síria.

O índice Dow Jones subiu 16,44 pontos (0,11%) e encerrou aos 14.840,95 pontos. O S&P 500 avançou 3,21 pontos (0,20%), para 1.638,17 pontos. O Nasdaq ganhou 26,95 pontos (0,75%) e fechou aos 3.620,30 pontos.

Wall Street apagou as perdas do início do pregão e migrou para o terreno positivo após a releitura melhor do que a esperada do Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano no segundo trimestre.

Inicialmente, os índices acionários caíram em reação aos indicadores com a avaliação de que são um estímulo a mais para que o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) inicie a redução de suas compras mensais de bônus em setembro. Em seguida, porém, os índices viraram após prevalecer o otimismo com o desempenho da economia norte-americana.

A diminuição das preocupações do mercado com a Síria colocou em destaque os relatórios sobre a economia dos EUA. O PIB norte-americano cresceu a uma taxa anual de 2,5% entre abril e junho, de acordo com a segunda estimativa do Departamento do Comércio. Originalmente, o crescimento dos EUA no segundo trimestre havia sido calculado em 1,7%. O dado revisado superou as expectativas dos economistas, que previam alta de 2,2% do PIB no período. Além disso, os pedidos de auxílio-desemprego da semana passada caíram para 331 mil, em linha com a previsão de analistas.

"Os fundamentos de longo prazo da economia estão avançando", disse Sam Wardwell, estrategista da Pioneer Investments. "Se eu estivesse no Fed, eu não veria fraqueza suficiente que sugerisse que o relaxamento quantitativo é necessário."


Em relação à Síria, a ansiedade nos mercados financeiros diminuiu um pouco com as declarações do presidente Barack Obama na véspera sobre a possibilidade de uma ação militar na Síria. Em uma entrevista à PBS, ele disse que não tinha tomado qualquer decisão sobre se lançará um ataque ao país, mas deixou claro que o regime sírio precisa pagar pelo ataque com armas químicas contra civis na semana passada.

Além disso, fontes de inteligência dos EUA afirmaram que as informações que ligam o presidente sírio, Bashar Assad, ao suposto ataque com armas químicas não é um fato sobre o qual haja certeza, pois há perguntas sobre quem controla os estoques de armas químicas e dúvidas sobre se Assad ordenou o ataque.

As Bolsas de Nova York têm reagido de formas diferentes aos dados recentes, subindo na semana passada após relatórios ruins sobre vendas de moradias novas e encomendas de bens duráveis, por sinalizarem que o Fed pode adiar sua redução de estímulos.

"Mesmo sem a economia crescer na velocidade que gostaríamos, ela está crescendo rápido o suficiente para manter os planos do Fed de reduzir estímulos", disse David Kelly, estrategista do JPMorgan Funds.

No noticiário corporativo, as ações de telecomunicações lideraram a alta após a Verizon Communications retomar as negociações para comprar a participação da Vodafone em sua joint venture. As ações da Verizon fecharam em alta de 2,71%.

Na Europa, as Bolsas também encerraram com valorização, seguindo a tendência vista em Wall Street até o começo da tarde, em meio à diminuição de temores de que haverá uma eventual intervenção militar do Ocidente na Síria e com a divulgação de indicadores positivos da economia norte-americana. A Bolsa de Londres fechou em alta de 0,82%, enquanto Paris ganhou 0,65% e Miao avançou 0,97%. Fonte: Dow Jones Newswires.

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