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Bolsas de NY fecham em alta após relatório de emprego

Indicadores fecharam em alta após o fraco relatório de emprego reforçar entre os investidores a percepção de que o FED manterá estímulo


	Dow Jones: índice ganhou 75,46 pontos (0,49%), fechando a 15.467,66 pontos
 (Spencer Platt/Getty Images)

Dow Jones: índice ganhou 75,46 pontos (0,49%), fechando a 15.467,66 pontos (Spencer Platt/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 22 de outubro de 2013 às 17h52.

Nova York - As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta terça-feira, 22, após o fraco relatório de emprego dos EUA mostrar criação de vagas abaixo do esperado e reforçar entre os investidores a percepção de que o Federal Reserve manterá o ritmo de compras de bônus no curto prazo. Assim, o S&P 500 fechou em nível recorde pela quarta sessão consecutiva.

O índice Dow Jones ganhou 75,46 pontos (0,49%), fechando a 15.467,66 pontos. O S&P 500 teve alta de 10,01 pontos (0,57%), encerrando a sessão no nível recorde de 1.754,67 pontos. O Nasdaq avançou 9,52 pontos (0,24%), terminando a 3.929,57 pontos e renovando sua máxima desde setembro de 2000.

A economia dos EUA criou 148 mil empregos em setembro, abaixo da expectativa de 180 mil novos postos de trabalho. A taxa de desemprego caiu para 7,2%, de 7,3%. Apesar de estar quase um ponto porcentual abaixo de quando o Fed iniciou seu mais recente programa de compras de bônus, a taxa de desemprego está caindo pelos motivos errados, segundo analistas, com as pessoas deixando a força de trabalho.

"Os dados não foram fortes o suficiente para o Fed considerar a retirada de estímulos, mas também não foram fracos o suficiente para causar alarme sobre as condições econômicas", disse R.J. Grant, diretor da KBW Inc.

Os investidores estão céticos em relação à qualidade do relatório de emprego de outubro, que será afetado pela paralisação, e portanto o consenso é de que o Fed não terá informação suficiente para tomar uma decisão em dezembro. Dessa forma, o início da redução de estímulos ficaria para 2014.

Outros indicadores da economia americana, apesar de mostrarem pequena melhora, reforçaram a percepção de que o Fed manterá estímulos no curto prazo. Os investimentos em construção nos EUA subiram 0,6% em agosto, pouco mais que a expectativa de alta de 0,5%, mas atingiram o maior nível desde abril de 2009. Já o índice de atividade industrial da região do Federal Reserve de Richmond subiu para 1 em outubro, de zero em setembro.

No noticiário corporativo, a companhia aérea Delta divulgou receitas e lucros acima do esperado por analistas do setor de aviação, com ganho de US$ 1,37 bilhão no terceiro trimestre, crescimento de 30% ante o mesmo período do ano passado. As ações da empresa avançaram 3,28% hoje.

Já o lucro da DuPont, componente do Dow Jones, saltou para US$ 285 milhões no terceiro trimestre deste ano, de US$ 5 milhões no mesmo período do ano passado. O papel da empresa fechou em queda de 0,51%.

As ações da Apple fecharam em baixa de 0,29% após a empresa lançar dois novos modelos de iPad. A empresa apresentou o novo iPad mini - o tablet que mais vende no mundo - com um chip mais rápido e melhor display. A Apple também lançou o iPad Air, uma versão mais leve e 72 vezes mais rápida do que a original.

Outro destaque de baixa foi o Netflix (-9,15%), que reportou ontem lucro acima das expectativas. Mas, depois de terem quase quadruplicado de valor desde o início do ano, as ações despencaram nesta tarde.

Na Europa, as bolsas fecharam em alta pela nona sessão consecutiva. O impulso às ações europeias, que mais cedo mostraram volatilidade, veio com o relatório de emprego dos EUA. A Bolsa de Londres fechou em alta de 0,62%, Paris subiu 0,43% e Frankfurt avançou 0,90%. Madri e Lisboa destoaram e fecharam no vermelho, após fortes altas ontem. Fonte: Dow Jones Newswires.

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