Mercados

Bolsas de Nova York abrem perto da estabilidade

Nova York - As bolsas de Nova York abriram o dia perto da estabilidade, à espera de indicadores dos Estados Unidos que serão divulgados hoje. Os principais são os dados sobre a confiança do consumidor e o índice de atividade industrial nacional do Instituto para Gestão de Oferta (ISM, na sigla em inglês). Às 10h32 […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de julho de 2011 às 10h45.

Nova York - As bolsas de Nova York abriram o dia perto da estabilidade, à espera de indicadores dos Estados Unidos que serão divulgados hoje. Os principais são os dados sobre a confiança do consumidor e o índice de atividade industrial nacional do Instituto para Gestão de Oferta (ISM, na sigla em inglês). Às 10h32 (horário de Brasília), o índice Dow Jones subia 0,01%, o Nasdaq se mantinha estável, e o S&P 500 tinha queda de 0,06%.

Outro dado importante serão os números de vendas de veículos no país. A estimativa é de aumento de 12% em junho na comparação com igual período do ano passado e de alta de 4% em relação a maio, para uma taxa anualizada superior a 12 milhões de unidades. Espera-se que Toyota e Honda também tenham recuperado parte dos prejuízos do tsunami de março no Japão.

Ainda nos EUA, o secretário do Tesouro, Timothy Geithner, também negou que cogite deixar o posto, caso o teto da dívida de US$ 14,3 trilhões não seja elevado até 2 de agosto.

Já o caso do ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) Dominique Strauss-Kahn, acusado de crimes sexuais, pode ser arquivado depois de os próprios oficiais da polícia terem levantado dúvidas sobre a credibilidade da vítima, uma camareira de 32 anos. Strauss-Kahn está em prisão domiciliar, e sua vaga no FMI foi ocupada pela ex-ministra das finanças da França Christine Lagarde.

A Grécia dá uma trégua hoje no noticiário, após o Parlamento ter aprovado ontem o plano de austeridade fiscal. Agora, o governo espera por um segundo pacote de ajuda financeira da União Europeia (UE) e do FMI, que deve sair até 11 de julho. Além disso, com o compromisso de maior dureza fiscal, a Grécia poderá também ter acesso à quinta parcela, de 12 bilhões de euros, do pacote de socorro de 110 bilhões de euros dado no ano passado, oferecendo fôlego ao país para escapar de um default (calote). Os ministros das finanças da zona do euro se encontrarão amanhã, em Bruxelas, para discutir essa quinta parcela para a Grécia.

Apesar disso, a situação em outros países periféricos da zona do euro e o vigor do bloco preocupam. O índice dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) da zona do euro caiu para 52,0 em junho, o menor nível dos últimos 18 meses, de 54,6 em maio, refletindo os cortes feitos em vários países. Tanto que a agência de classificação de risco Standard & Poor's afirmou hoje que a Itália ainda está sob risco de um rebaixamento do seu rating (nota), ainda que o país tenha se comprometido a cortar 47 bilhões de euros do seu orçamento.

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Mercados

Ternium x CSN: Em disputa no STF, CVM reforça que não houve troca de controle na Usiminas

Casas Bahia reduz prejuízo e eleva margens, mas vendas seguem fracas; CEO está confiante na retomada

Tencent aumenta lucro em 47% no 3º trimestre com forte desempenho em jogos e publicidade

Ações da Americanas dobram de preço após lucro extraordinário com a reestruturação da dívida