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Bolsas de NY abrem em alta com notícias da Europa

O movimento, no entanto, pode ser limitado pelos dados trazidos pelo salto nos pedidos de auxílio-desemprego no país

Três anos após a quebra do Lehman Brothers, o cenário econômico global se mostra delicado novamente (Getty Images)

Três anos após a quebra do Lehman Brothers, o cenário econômico global se mostra delicado novamente (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2011 às 11h08.

Nova York - As bolsas de Nova York abriram o dia em alta, na esteira dos mercados globais. O que trouxe fôlego extra para os mercados foi o apoio dado pela França e pela Alemanha ontem a um pacote de socorro financeiro à Grécia. O movimento, no entanto, pode ser limitado pelos dados trazidos pelo salto nos pedidos de auxílio-desemprego nos EUA, pela inflação acima do esperado e pelos sinais de fraqueza na atividade manufatureira em Nova York.

Às 10h38 (horário de Brasília), o índice Dow Jones subia 0,73%, o Nasdaq avançava 0,65% e o S&P-500 registrava alta de 0,74%. Os índices foram impulsionados após a informação do Banco Central Europeu (BCE) de que cinco grandes bancos centrais do mundo vão realizar ofertas para fornecer liquidez antes do fim do ano, em uma ação coordenada.

O conselho executivo do Banco Central Europeu (BCE) "decidiu, em conjunto com o Federal Reserve, o Banco da Inglaterra, o Banco do Japão e o Banco Nacional da Suíça, realizar três operações para fornecer liquidez em dólar, com um vencimento de aproximadamente três meses, até o fim do ano", diz o comunicado.

Nos EUA, o número de pedidos de auxílio-desemprego subiu 11 mil, para 428 mil, na semana passada, o nível mais alto em dois meses e acima da estimativa de alta de 1 mil solicitações. Já o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 0,4% em agosto ante julho, superando a expectativa de alta de 0,2%. Já o índice Empire State de atividade no setor de manufatura na região de Nova York voltou a perder força em setembro, tendo ficado em -8,8, ante -7,7 em agosto e bem pior do que a estimativa de que ficaria em -4.

Três longos anos após a quebra do Lehman Brothers, o cenário econômico global se mostra delicado. Se haverá mais recessão ou se veremos outros grandes bancos quebrarem, ninguém sabe. Mas os dados de hoje dos Estados Unidos comprovam que é preciso ter cautela, pois a economia americana não parece ter energia para uma retomada consistente. Aliás, pelo contrário, qualquer esforço agora é para evitar a recessão.

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