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Bolsas de NY abrem em alta, após mês de turbulência

Nova York - As bolsas de Nova York abriram em alta, com investidores de bom humor após um mês de turbulências. A atenção dos mercados agora está voltada para a reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano), que ocorrerá em setembro e alimenta esperanças sobre o anúncio de alguma ação mais […]

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Da Redação

Publicado em 31 de agosto de 2011 às 11h03.

Nova York - As bolsas de Nova York abriram em alta, com investidores de bom humor após um mês de turbulências. A atenção dos mercados agora está voltada para a reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano), que ocorrerá em setembro e alimenta esperanças sobre o anúncio de alguma ação mais consistente para estimular a economia dos Estados Unidos. Às 10h42 (horário de Brasília), o índice Dow Jones subia 0,69%, o Nasdaq avançava 0,72% e o S&P 500 tinha alta de 0,85%.

"O Fed quer ter mais tempo para discutir o potencial de futuras ações. Mas também ficou ainda mais claro (na ata) que há pouco consenso sobre se essas ações devem ser adotadas", avaliou o economista-chefe da consultoria MFR, Joshua Shapiro, após a divulgação da ata.

Há também muita expectativa com o relatório oficial sobre o mercado de trabalho dos EUA de agosto (payroll), que será divulgado na sexta-feira. Os números do relatório ADP anunciados mais cedo, embora tímidos, não chegaram a vir muito fora do esperado. Dados de menos cortes planejados do que se estimava, trazidos pela Challenger, também são bom agouro para o payroll. Nos mercados internacionais, o clima também é de mais otimismo nas bolsas.

O setor privado norte-americano criou 91 mil empregos em agosto ante julho, em base sazonalmente ajustada, segundo o relatório da ADP/Macroeconomic Advisers, um resultado inferior à estimativa de criação de 100 mil novas vagas.

Por outro lado, o levantamento da Challenger, Gray & Christmas, também divulgado nesta manhã, mostrou queda de 23% nas demissões planejadas em agosto na comparação com julho. Este mês, os cortes atingiram 51.114 trabalhadores. A queda de agosto sucede três meses consecutivos de aumento das demissões planejadas. O total de agosto, porém está 47% acima na comparação com agosto do ano passado, quando foram anunciados 34.768 cortes.

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