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Bolsas da Europa fecham sem coesão; Londres cai mesmo com salto do Barclays

Índice FTSE 100, de Londres, cedeu 0,12%, aos 7.719,21 pontos

Bolsa de Valores de Londres, na Inglaterra (Bloomberg/Getty Images)

Bolsa de Valores de Londres, na Inglaterra (Bloomberg/Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 20 de fevereiro de 2024 às 14h50.

As bolsas da Europa fecharam sem direção uniforme e com oscilações limitadas, à medida que os investidores buscam novos catalisadores.

O mercado londrino recuou em meio a comentários do presidente do Banco da Inglaterra, Andrew Bailey, que disse nesta terça-feira, 20, que as apostas dos investidores em cortes nas taxas de juros este ano "não eram irracionais", ainda que tenha resistido em fornecer um cronograma para o alívio. Os papéis do Barclays dispararam depois que o banco britânico anunciou corte de custos e mudanças estratégicas para fazer frente ao prejuízo do quarto trimestre.

O índice FTSE 100, de Londres, cedeu 0,12%, aos 7.719,21 pontos. O DAX, de Frankfurt, teve variação de -0,14%, aos 17.068,43 pontos. O CAC-40, de Paris, terminou a sessão em alta de 0,34%, aos 7.795,22 pontos.

As ações do Barclays ganharam mais de 8% em Londres. O banco revelou uma reorganização operacional que incluirá reduções significativas de custos, desinvestimentos de ativos reestruturação das suas divisões de negócios. Ele pretende ainda distribuir 10 bilhões de libras aos acionistas entre 2024 e 2026 através de dividendos e recompras de ações. De acordo com a nova estrutura, o negócio será separado em cinco divisões operacionais. O banco informou metas que envolvem ainda a busca de uma economia de custos brutos de 2 bilhões de libras. No quarto trimestre, a instituição bancária computou prejuízo de 111 milhões de libras esterlinas (US$ 139,8 milhões), conforme balanço divulgado nesta terça-feira.

Já os papéis do Carrefour terminaram o pregão em alta de 3,03%, antes da divulgação de balanço. As ações da LVMH Moet Hennessy Louis Vuitton cederam 0,23%. A companhia de produtos luxuosos pode enfrentar um primeiro semestre desafiador este ano, em parte devido a um ambiente incerto na China, escreveu Jie Zhang, analista da AlphaValue, em uma nota. O mercado chinês desacelerou no segundo semestre de 2023, depois de ter se recuperado nos primeiros seis meses. O cenário macroeconômico desafiador da China continuará a resultar numa baixa visibilidade do consumo de luxo para o próximo ano, afirmou o analista. Apesar do ambiente difícil esperado em 2024, o mercado chinês continuará a ser o maior impulsionador da indústria do luxo nos próximos cinco anos, acrescentou o analista.

Nos demais mercados da região, o FTSE MIB subiu 0,08%, aos 31.701,48 pontos. O Ibex 35, de Madri, avançou 0,94%, aos 10.038 20 pontos e o PSI 20, de Lisboa, cedeu 0,32%, aos 6.226,09 pontos.
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