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Bolsas da Europa fecham em alta, na esteira de balanços e de olho em falas de dirigentes

FTSE 100 subiu na expectativa de fim da alta de juros, como efeito da alta do petróleo

Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu (BCE) (Paul Hanna/Getty Images)

Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu (BCE) (Paul Hanna/Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 9 de novembro de 2023 às 15h12.

Última atualização em 9 de novembro de 2023 às 16h04.

As bolsas da Europa fecharam a quinta-feira, 9, em alta, enquanto investidores mantêm o tom otimista visto na quarta-feira, na esteira de balanços corporativos, e de olho no discurso da presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, que participa de evento após o fechamento das bolsas.

Segundo o AJ Bell, "o mercado foi inundado com notícias corporativas, e chamar os resultados e as atualizações comerciais de uma grande mistura é um eufemismo", em referência aos resultados diversos.

Além dos balanços em foco, investidores também monitoraram as falas de banqueiros centrais. Pela manhã, o economista-chefe do BCE, Philip Lane, pontuou que o balanço patrimonial da autoridade monetária deve ser reduzido até um nível apropriado.

Mais tarde, o economista-chefe do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), Huw Pill, disse que as taxas de juro devem ficar em território restritivo por um "período estendido", mas o comentário vem após, na mesma semana, ele ter sinalizado que as taxas de juro podem ser cortadas antes do que o esperado.

O FTSE 100 subiu na expectativa de fim da alta de juros, mas também influenciado pela alta do petróleo, que vem de dois dias de tombos diante de preocupações com a demanda.

O AJ Bell comenta que "o desprezado e ridicularizado FTSE 100 — repleto de mineradores, petróleos, bancos, seguradoras e produtos básicos de consumo — superou o desempenho do Nasdaq Composite, carregado de tecnologia e biotecnologia nos últimos três anos", destacando o bom desempenho do setor energético na esteira de redução da oferta desde a guerra na Ucrânia.

Também em Londres, o papel da AstraZeneca subiu 2,71%, após a companhia farmacêutica anglo-sueca elevar sua projeção anual para o lucro ajustado e apesar de um desempenho trimestral mais fraco do que o esperado.

Enquanto isso, em Amsterdã, a ArcelorMittal desapontou em seu fluxo de caixa, fazendo a ação recuar 1,76%. Na Itália, os papéis da Telecom Itália subiram 0,84% nesta quinta, na esteira no balanço publicado na quarta-feira no fim do dia.

Já na França, o CAC40 subiu mais que os pares também na esteira do balanço positivo da Schneider Electric, que viu seus papéis subirem 8,35% após a multinacional de distribuição elétrica elevar metas financeiras para o médio prazo.

Enquanto isso, os resultados do terceiro trimestre da Airbus ficaram abaixo das expectativas dos analistas e confirmou o que parece ser uma orientação ambiciosa para o ano, segundo Berenberg, o que fez suas ações recuarem 1,93%.

Tudo somado, em Londres, o FTSE 100 fechou com ganhos de 0,73%, aos 7.455,67 pontos. Em Frankfurt, o DAX subiu 0,81%, aos 15.352 54 pontos. Em Paris, o CAC 40 ganhou 1,13%, aos 7.113,66 pontos. Em Madri, o Ibex 35 teve ganhos de 1,33%, aos 9.407,50 pontos. Em Milão, o FTSE MIB subiu 0,80%, aos 28.660,66 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 teve alta de 0,59%, aos 6.268,27 pontos. As cotações são preliminares.

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