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Bolsas da Europa fecham em alta, com indicadores e declarações de dirigentes de BCs

Índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 0,18%, a 521,79 pontos

Londres: capital do Reino Unido é um dos centros financeiros mais importantes da Europa (Alexander Spatari/Getty Images)

Londres: capital do Reino Unido é um dos centros financeiros mais importantes da Europa (Alexander Spatari/Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 14 de maio de 2024 às 14h17.

Última atualização em 14 de maio de 2024 às 15h17.

As bolsas da Europa fecharam em alta nesta terça-feira, 14, em uma sessão que contou com a publicação de uma série de indicadores na Europa e nos Estados Unidos, que tiveram seu possível impacto para a política monetária observado. Além disso, importantes dirigentes fizeram comentários públicos. Com expectativa por corte de juros em breve na zona do euro, o CAC 40 seguiu seu período de altas e renovou sua máxima histórica.

O índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 0,18%, a 521,79 pontos. Em Paris, o CAC 40 subiu 0,20%, a 8.225,80 pontos.

O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos avançou 0,5% em abril ante março, superando a expectativa de analistas consultados pela FactSet, que previam alta de 0,3%.

A Oxford Economics disse que a leitura apoia a visão de que o primeiro corte de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano) virá em setembro.

Já o presidente do Fed, Jerome Powell, disse que deverá ser preciso ter paciência e deixar a política monetária restritiva "fazer seu trabalho" na inflação. O dirigente, porém, afirmou que considera improvável um novo aumento nas taxas de juros.

A Destatis confirmou mais cedo que a taxa anual do CPI da Alemanha ficou em 2,2% em abril, repetindo a variação de março. O indicador vem em um momento em que o Banco Central Europeu (BCE) se prepara para anunciar seu primeiro corte de juros, provavelmente na reunião de junho.

Dirigente do banco, Klaas Knot afirmou nesta terça que vê "primeiros" sinais de melhora na inflação de serviços e que está "cada vez mais confiante" de que os preços na zona do euro vão baixar para meta de 2% ao longo ano.

Nesta terça-feira ainda foi divulgado o índice Zew para Alemanha e zona do euro. O BBH aponta que as medidas de confiança da zona euro têm aumentado nos últimos meses, e isto continua a tendência. "O BCE continua no bom caminho para reduzir as taxas a partir de junho. Depois disso, os cortes são em grande parte precificados para setembro e dezembro", avalia.

Já no Reino Unido, a taxa de desemprego subiu levemente no trimestre até março, a 4,3%, enquanto o avanço salarial anual ficou inalterado em 6% no período. "Os dados confirmam a nossa opinião de que o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) pode esperar até agosto antes de aliviar" sua política, afirma o BBH.

No noticiário corporativo, a Anglo American revelou mais cedo uma reestruturação, que envolve a venda de vários ativos, após rejeitar uma segunda oferta de compra da BHP. Em Londres, a ação da Anglo caiu 3,53%, enquanto a da BHP avançou 2,50%. Na cidade, o FTSE 100 avançou 0,16%, a 8.428,13 pontos.

A Bayer obteve lucro líquido de € 2 bilhões no primeiro trimestre de 2024, recuando 8,2% na comparação com igual período de 2023, devido à queda nas vendas em todos os segmentos e às adversidades cambiais.

Em Frankfurt, a ação da empresa caiu 0,54%, enquanto o DAX recuou 0,10%, a 18.723,63 pontos, sendo o único recuo entre as principais bolsas. Em Milão, o FTSE MIB subiu 0,96%, a 35.151,42 pontos. Em Madri, o Ibex 35 avançou 0,78%, a 11.239,30 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 teve alta de 0,69%, a 6.919,54 pontos.

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