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Bolsas chinesas têm forte alta e lideram ganhos na Ásia

O índice Xangai Composto, o principal da China continental, fechou em alta de 2,4%, a 3.971,14 pontos


	O índice Xangai Composto acumula ganhos de 13,2% nas últimas três sessões, embora permaneça 23,2% abaixo do pico que atingiu em junho
 (REUTERS/China Daily)

O índice Xangai Composto acumula ganhos de 13,2% nas últimas três sessões, embora permaneça 23,2% abaixo do pico que atingiu em junho (REUTERS/China Daily)

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Da Redação

Publicado em 13 de julho de 2015 às 10h20.

São Paulo - As bolsas chinesas voltaram a mostrar forte desempenho pelo terceiro pregão seguido nesta segunda-feira, liderando os ganhos na Ásia, com as últimas medidas de Pequim para reverter a intensa onda recente de liquidação aparentemente surtindo efeito, embora os negócios com centenas de ações continuem suspensos.

O índice Xangai Composto, o principal da China continental, fechou em alta de 2,4%, a 3.971,14 pontos. Com isso, o Xangai acumula ganhos de 13,2% nas últimas três sessões, embora permaneça 23,2% abaixo do pico que atingiu em junho.

Já o Shenzhen Composto e o ChiNext, que reúne empresas de pequena capitalização, saltaram 4,2% e 5,8%, respectivamente. Ambos, no entanto, continuam cerca de um terço abaixo das máximas registradas no mês passado.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng avançou 1,3%, a 25.224,01 pontos, também impulsionado no fim do pregão por notícias de que a Grécia fechou um acordo de ajuda unânime com seus credores.

No mercado taiwanês, o Taiex subiu 1,3%, a 9.033,92 pontos, enquanto em Seul, o índice sul-coreano Kospi teve ganho de 1,49%, a 2.061,52 pontos.

Apesar da valorização vista na China, os investidores continuam cautelosos após quatro semanas de forte volatilidade. A suspensão de negócios com várias ações é uma frustração para os participantes do mercado, que não podem vendê-las para embolsar lucros.

Um total de 303 empresas estão com as transações suspensas em Xangai e outras 883 em Shenzhen, das 2.873 listadas nas duas bolsas. Isso significa que a recuperação recente envolve apenas cerca de metade dos mercados acionários do gigante asiático.

As intervenções de Pequim para tentar socorrer as bolsas incluíram táticas como compras de ações e alertas da polícia local sobre operações de vendas a descoberto.

Ontem, o órgão regulador de valores mobiliários orientou as corretoras a revisar um número crescente de contas ilegais, que são abertas em nome de "instituições" e indivíduos".

Além disso, os esforços para que mais investidores peguem empréstimos para a compra de ações também ganham força. O volume de recursos tomado por corretoras chinesas para investimentos em ações subiu para 1,44 trilhão de yuans (US$ 231,83 bilhões) na sexta-feira, marcando o primeiro aumento desde 11 de junho, quando as chamadas operações de margem atingiram o pico de 2,27 trilhões de yuans.

Os últimos números de comércio exterior da China também estiveram no radar hoje. Em junho, o país teve superávit comercial de US$ 46,5 bilhões, menor que a previsão de US$ 55,3 bilhões, mas as exportações subiram mais que o esperado ante igual mês do ano passado e as importações recuaram menos do que se previa.

Na Oceania, a bolsa australiana contrariou a tendência da Ásia e terminou o dia em baixa, num momento em que ainda havia incertezas sobre a Grécia e o acordo com os credores ainda não havia sido anunciado.

O índice S&P/ASX 200, que reúne as ações mais negociadas em Sydney, recuou 0,3%, a 5.473.20 pontos, apagando a maior parte da recuperação vista no pregão anterior. Com informações da Dow Jones Newswires.

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