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Bolsas asiáticas fecham sem sentido único

Principais mercados da China fecharam em queda após os dados decepcionantes da atividade industrial do país


	Fábrica da Hyundai: na Coreia do Sul, ações da companhia voltaram a causar impacto negativo, com receios de que uma greve afete sua produção
 (Germano Lüders/EXAME)

Fábrica da Hyundai: na Coreia do Sul, ações da companhia voltaram a causar impacto negativo, com receios de que uma greve afete sua produção (Germano Lüders/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 21 de agosto de 2014 às 10h49.

São Paulo - As bolsas da Ásia encerraram o dia sem direção única nesta quinta-feira, a exemplo do que aconteceu ontem, com os principais mercados da China em queda após os dados decepcionantes da atividade industrial do país.

O índice das ações mais negociadas de Hong Kong recuou 0,66%, para 24.994,10 pontos, e o Xangai Composto caiu 0,44%, a 2.230,46 pontos.

Ainda na China, o Shenzhen fechou em direção contrária, com leve alta de 0,14%, a 1.223,83 pontos. O índice PSEi, das Filipinas, também avançou moderadamente, com valorização de 0,19%, a 7.096,49 pontos.

Na Coreia do Sul, as ações da Hyundai Motor voltaram a causar impacto negativo, com receios de que uma greve afete a produção da montadora, e o índice Kospi caiu 1,38% no dia, a 2.044,21 pontos. A decisão do sindicato dos trabalhadores da companhia deve ser tomada em reunião ainda nesta quinta-feira.

O Taiex, de Taiwan, seguiu o movimento sul-coreano, em queda de 0,37%, a 9.253,38 pontos. Já o Straits Times, de Cingapura, ficou estável a 3.324,09 pontos.

Em Sydney, o índice S&P/ASX 200 também teve pouca variação no balanço do dia, com alta de apenas 0,08%, a 5.638,90 pontos, ainda sob efeito da temporada de resultados corporativos.

Segundo o diretor de Private Wealth da Macquaire, Martin Lakos, a bolsa australiana permanece no caminho para atingir os 6.000 pontos até dezembro com as baixas taxas de juros, os bons desempenhos corporativos e a recuperação dos EUA.

"Ainda vemos uma política acomodatícia nos Estados Unidos e os indicadores norte-americanos mostram que os ganhos das empresas devem vir mais favoráveis do que o esperado", disse.

Com informações da Dow Jones Newswires.

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