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Bolsas asiáticas fecham em alta após bom desempenho de NY

Xangai Composto avançou 0,9%, encerrando o pregão a 3.185,62 pontos, enquanto o Shenzhen Composto, de menor abrangência, subiu 0,7%, a 1.750,91 pontos


	Cotação: o Xangai Composto avançou 0,9%, encerrando o pregão a 3.185,62 pontos, enquanto o Shenzhen Composto, de menor abrangência, subiu 0,7%, a 1.750,91 pontos
 (ChinaFotoPress/Getty Images)

Cotação: o Xangai Composto avançou 0,9%, encerrando o pregão a 3.185,62 pontos, enquanto o Shenzhen Composto, de menor abrangência, subiu 0,7%, a 1.750,91 pontos (ChinaFotoPress/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 22 de setembro de 2015 às 07h50.

São Paulo - As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam em alta nesta terça-feira, com a maioria recuperando-se das perdas da sessão anterior, em meio a uma melhora do sentimento dos investidores após o desempenho positivo das ações em Nova York ontem.

Em Wall Street, os mercados acionários reagiram e subiram na última sessão após dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) comentarem nos últimos dias que a instituição poderá elevar seus juros básicos ainda este ano, talvez já na reunião de outubro.

Na semana passada, os ativos financeiros globais ficaram pressionados pela decisão do Fed de não começar a elevar os juros dos EUA - que estão em níveis próximos de zero desde o fim de 2008 - devido a preocupações com a desaceleração da China e seus efeitos no desempenho da economia mundial.

Segundo analistas, a possível alta de juros nos EUA ainda em 2015 sugere que a economia pode absorver o eventual início do aperto monetário.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 0,18%, a 21.796,58 pontos, reduzindo ganhos nos negócios da tarde (pelo horário local) em função de uma queda em ações de bancos.

No mercado taiwanês, o Taiex avançou 0,7%, a 8.365,92 pontos, enquanto em Seul, o índice sul-coreano Kospi teve alta de 0,88%, a 1.982,06 pontos, impulsionado pelo avanço de montadoras como Hyundai e Kia, que podem ser beneficiadas após a alemã Volkswagen ter admitido que burlou testes de emissão de poluentes nos EUA.

Como ontem, a Bolsa de Tóquio permaneceu fechada, devido a feriados nacionais no Japão, e só retomará os negócios na quinta-feira.

Na China, as bolsas estenderam os ganhos da última sessão, também favorecidas pela disposição dos investidores a tomar risco após a valorização vista em Wall Street e na expectativa para a primeira visita oficial do presidente da China, Xi Jinping, aos EUA, que pode gerar novos negócios entre os dois países.

O Xangai Composto, o principal índice acionário chinês, avançou 0,9%, encerrando o pregão a 3.185,62 pontos, enquanto o Shenzhen Composto, de menor abrangência, subiu 0,7%, a 1.750,91 pontos.

Em relação ao pico registrado em meados de junho, no entanto, o Xangai ainda acumula perdas de 38%, na esteira de uma onda de liquidação que dominou os mercados globais em agosto.

Em sua primeira entrevista à imprensa estrangeira desde o início do período de turbulência, Xi disse que a intervenção do governo nas bolsas locais foi necessária para "desarmar riscos sistêmicos".

Hoje à noite, a atenção dos mercados vai se voltar para a última leitura da atividade industrial chinesa, que será divulgada pela Markit em parceria com a Caixin Media. O resultado de agosto foi o pior em mais de seis anos.

Na Oceania, a bolsa australiana seguiu o tom positivo da Ásia, após sofrer um tombo de 2% ontem.

O S&P/ASX 200, índice que reúne as empresas mais negociadas em Sydney, registrou ganho de 0,7%, terminando a sessão a 5.103,60 pontos, sustentada principalmente pelo avanço de papéis do setor de energia. Entre petroleiras australianas, os ganhos variaram de 2,8% a 4,4%. 

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