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Bolsas americanas têm pior dia desde 2011 com temor a coronavírus

Tanto o índice Dow Jones quanto o S&P 500 caíram 4,4%, já a Nasdaq recuou 4,6%. É a sexta queda consecutiva dos mercados americanos

Bolsa americana: uma das ações que mais caíram nesta quinta-feira foi a da Microsoft, com recuo de 6,6% (Brendan McDermid/Reuters)

Bolsa americana: uma das ações que mais caíram nesta quinta-feira foi a da Microsoft, com recuo de 6,6% (Brendan McDermid/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 27 de fevereiro de 2020 às 19h29.

Última atualização em 27 de fevereiro de 2020 às 19h41.

São Paulo - A preocupação com o coronavírus levou os principais indicadores das bolsas americanas a terem o pior dia desde 2011. Tanto o índice Dow Jones quanto o S&P 500 caíram 4,4%. Já a Nasdaq recuou 4,6%. É a sexta queda consecutiva dos mercados americanos. Com a retração de 137 pontos, o S&P atingiu o menor patamar dos últimos nove anos.

A rápida disseminação do coronavírus fez com que investidores e economistas projetassem um enfraquecimento da economia mundial. Relatório do Bank of America (BofA), divulgado nesta quinta-feira (27), estima que o crescimento econômico de 2020 será de 2,8%, menor percentual desde a crise financeira. É a primeira projeção abaixo de 3% desde 2009.

"Antes mesmo do choque de coronavírus, a economia já seria mais suave", escreveu Aditya Bhave, economista do BofA. A previsão para a China também foi reduzida de 5,6% para 5,2%, sendo que no primeiro trimestre deve ser de "aproximadamente zero".

Uma das ações que mais caíram nesta quinta-feira foi a da Microsoft. A queda foi de 6,6%. O motivo é que a companhia fundada por Bill Gates anunciou, na quarta-feira, que o coronavírus pode impactar o seu lucro no primeiro trimestre com consequências para o ano. Com isso, a empresa de tecnologia deu adeus a 62 bilhões de dólares em valor de mercado. Outras gigantes, como Apple e Mastercard, já anunciaram que podem ter o mesmo problema.

Os prêmios dos títulos de 10 anos do tesouro americano bateram recordes de baixa, em um momento que investidores procuram ativos defensivos. Tanto é que ouro atingiu o maior patamar na segunda-feira desde 2013.

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