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São Paulo - O Ibovespa viveu um dia de pânico e desabou 5,72%, aos 52.811 pontos. É o menor nível desde 17 de julho de 2009, quando a bolsa terminou a sessão aos 52.072 pontos. A queda de hoje foi também a maior entre as bolsas no mundo (veja infográfico) e a mais acentuada desde 21 de novembro de 2008 (-6,45%). O principal índice de ações do país chegou a cair 6,04%, para os 52.628 pontos.O volume financeiro girado na bolsa foi de 9,7 bilhões de reais.

"O aumento da aversão ao risco ficou evidente nesta quinta-feira, com os mercados acionários começando a precificar uma nova recessão mundial", afirma Marco Melo, chefe da área de pesquisa da Ágora Corretora, em relatório. Para o analista técnico e sócio da Leandro&Stormer, Leandro Ruschel, o índice rompeu uma barreira importante aos 57.600 pontos na terça-fera e, agora, o mais importante está em 30 mil pontos. "Isso sinaliza que há bastante combustível para a queda, do ponto de vista técnico”, destaca 

JBS e MMX

Os papéis do frigorífico JBS foram os únicos que sobreviveram à venda em massa. Em nota enviada à EXAME.com, a empresa disse que, como tem unidades em muitas partes do mundo, "aquelas que podem ser prejudicadas por uma situação em determinado lugar acaba gerando oportunidades para unidades em outros países". Do lado negativo, o destaque ficou às ações da MMX Mineração, do empresário bilionário Eike Batista. A empresa divulga os resultados do segundo trimestre na próxima terça-feira (9).

O banco Credit Suisse reduziu, em relatório recente, o preço-alvo para as ações da mineradora. Segundo os analistas, a reavaliação foi motivada pelo anúncio da nova previsão de investimentos na mina Serra Azul, em Minas Gerais. A empresa aumentou a projeção em 14%, para 4 bilhões de reais para refletir a atualização de preços de máquinas, equipamentos e serviços e ajustes realizados na conclusão do projeto de engenharia básica.

Empresa	Código	Preço (R$)	Var. dia	Empresa	Código	Preço (R$)	Var. dia
MMX	MMXM3	6,11	16,07%	Banco do Brasil	BBAS3	24	4,95%
Marfrig	MRFG3	13	13,33%	Eletrobras	ELET3	17,11	4,52%
LLX	LLXL3	3,47	13,25%	Telemar	TNLP4	20,15	4,45%
Brookfield	BISA3	5,92	10,30%	TIM	TIMP3	8,6	4,44%
Ecodiesel	ECOD3	0,6	9,09%	Redecard	RDCD3	25,15	4,40%
PDG	PDGR3	7,01	8,96%	ALL	ALLL3	9,95	4,32%
Embraer	EMBR3	9,95	8,71%	Light	LIGT3	25,88	4,14%
OGX	OGXP3	11	8,33%	Eletropaulo	ELPL4	33,97	4,03%
Rossi	RSID3	10,13	8,32%	Telemar	TMAR5	42	4,00%
CSN	CSNA3	14,3	8,09%	CCR	CCRO3	43,3	3,99%
Braskem	BRKM5	14,9	7,73%	Souza Cruz	CRUZ3	17,12	3,92%
Duratex	DTEX3	9,7	7,61%	Ambev	AMBV4	44,7	3,76%
Gol	GOLL4	10,02	7,56%	Bradesco	BBDC4	27,3	3,63%
MRV	MRVE3	9,92	7,46%	Itaúsa	ITSA4	9,27	3,63%
Gerdau	GGBR4	12,2	7,36%	Brasil Telecom	BRTO4	11,7	3,38%
Petrobras	PETR4	20,65	7,35%	Usiminas	USIM3	20,15	3,17%
B2W	BTOW3	13,31	7,31%	Itaú Unibanco	ITUB4	28,05	3,10%
Cyrela	CYRE3	13,41	7,19%	Ultrapar	UGPA4	25,79	3,04%
Bradespar	BRAP4	34,7	7,14%	Eletrobras	ELET6	21,9	2,75%
Petrobras	PETR3	22,97	7,00%	Copel	CPLE6	36,54	2,29%
Fibria	FIBR3	15,23	6,90%	Cielo	CIEL3	42,81	2,26%
Gerdau Met.	GOAU4	15,75	6,85%	Santander	SANB11	13,9	2,25%
BM&Fbovespa	BVMF3	7,8	6,81%	Telesp	TLPP4	46,62	2,24%
Gafisa	GFSA3	6,61	6,63%	CPFL Energia	CPFE3	21,6	2,08%
Lojas Renner	LREN3	48	6,61%	Cesp	CESP6	29,4	2,00%
TAM	TAMM4	27,25	6,61%	Natura	NATU3	33,5	1,75%
Telemar	TNLP3	22	5,94%	Hypermarcas	HYPE3	10,92	1,62%
Vale	VALE3	45,1	5,76%	Americanas	LAME4	13,39	1,54%
Usiminas	USIM5	10,11	5,69%	Sabesp	SBSP3	43,8	1,24%
Vale	VALE5	41,26	5,38%	Klabin	KLBN4	4,8	0,82%
CSN	CSAN3	21,19	5,27%	Cemig	CMIG4	28,4	0,59%
Brasil Foods	BRFS3	27,3	5,20%	Trans. Paulista	TRPL4	45,5	0,00%
Pão de Açúcar	PCAR4	60,5	5,02%	JBS	JBSS3	4,25	0,47%