Hoje, Petrobras foi um dos principais papéis beneficiados por essa compra de estrangeiros, com ganho de 2,56% na ON (Luiz Prado/Divulgação/BM&FBOVESPA)
Da Redação
Publicado em 18 de janeiro de 2012 às 18h05.
São Paulo - A alta acumulada de quase 7% no mês até ontem fez a Bolsa titubear um pouco pela manhã, quando oscilou entre altas e baixas. Mas o Ibovespa se firmou na hora do almoço com uma notícia sobre o FMI e galgou mais um patamar, de 61 mil pontos, empurrada por Petrobras e bancos.
A Bolsa doméstica terminou o pregão com ganho de 1,78%, na máxima do dia, aos 61.722,86 pontos. Trata-se do maior nível desde o fechamento de 7 de julho do ano passado (62.207,33 pontos). Na mínima pontuação do dia, registrou 60.610 pontos (-0,06%). No mês e no ano, sobe 8,76%.
O ingresso de dinheiro estrangeiro está puxando o desempenho da Bovespa neste início de ano, destacou o analista sênior da TOV corretora, André Mello, ao lembrar que esse investidor está em busca de rentabilidade e o mercado doméstico está com múltiplos bastante atrativos.
Hoje, Petrobras foi um dos principais papéis beneficiados por essa compra de estrangeiros, com ganho de 2,56% na ON e de 2,39% na PN. Na Nymex, o contrato do petróleo, ao contrário, recuou 0,12%, a US$ 100,59 o barril. Vale, no entanto, teve um desempenho bem mais comedido do que Petrobras - também por causa da alta acima de 4% na véspera. A ON subiu 0,72% e a PNA avançou 0,54%.
O setor financeiro subiu em meio à expectativa de corte da Selic. A redução da taxa Selic, hoje, pelo Copom, deve se traduzir em mais empréstimos, o que favorece os bancos. Bradesco PN terminou em alta de 2,07%, Itaú Unibanco PN, +2,20%, BB ON, +3,50%, e Santander unit, +1,33%.