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Bolsa sobe forte com exterior e nomeação para presidência do BC

A indicação de Roberto Campos Neto para presidir o Banco Central no próximo governo foi bem recebida pelo mercado

Bolsa: nomes reforçam a agenda mais liberal esperada pelo próximo governo (Germano Lüders/EXAME/Exame)

Bolsa: nomes reforçam a agenda mais liberal esperada pelo próximo governo (Germano Lüders/EXAME/Exame)

Karla Mamona

Karla Mamona

Publicado em 16 de novembro de 2018 às 15h55.

Última atualização em 16 de novembro de 2018 às 16h02.

São Paulo - O Ibovespa, principal índice da Bolsa, registrava forte valorização na tarde desta sexta-feira. Por volta das 15h40, o índice subia 2,39% aos  87.926,10 pontos. Já o dólar registrava desvalorização de 1,28% frente ao real sendo vendido na casa dos 3,73 reais.

Na volta do feriado, os investidores repercutem a declaração do FED. Hoje, o recém-nomeado vice-chair do Federal Reserve, Richard Clarida, disse  que a taxa de juros dos Estados Unidos está se aproximando das estimativas do Fed de uma taxa neutra e que estar no nível neutro “faz sentido”.

Além disso, a indicação de Roberto Campos Neto para presidir o Banco Central no próximo governo foi bem recebida pelo mercado. Ontem, quando o mercado brasileiro esteva fechado, o futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, divulgou nota afirmando que o economista Roberto Campos Neto aceitara o convite para comandar a autoridade monetária no governo do presidente eleito Jair Bolsonaro.

O nome de Campos Neto será submetido ao Senado Federal. A equipe de Bolsonaro também anunciou que o economista Mansueto Almeida permanecerá no cargo de Secretário do Tesouro Nacional, que ocupa desde abril de 2018.

Na visão da equipe da XP Investimentos, a manutenção de Mansueto no Tesouro e a indicação de Roberto Campos Neto reforçam o perfil liberal da equipe.

A equipe da Brasil Plural acrescenta que Campos Neto, que era diretor de Tesouraria do Santander Brasil, é próximo ao futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, e sua nomeação é mais um sinal de que Guedes terá autonomia na condução da política econômica, conforme nota distribuída a clientes.

*com Reuters

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