O Ibovespa fechou em alta nesta segunda-feira e registrou 100 mil pontos pela primeira vez ao atingir máxima durante a sessão, favorecido por expectativas positivas sobre o andamento da reforma da Previdência, além do viés de alta nos ativos de risco no exterior.
O Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,56 por cento, a 99.993,92 pontos, tendo alcançado 100.037,69 pontos na máxima. O volume financeiro alcançava 27,8 bilhões de reais.
"Superar os 100 mil pontos é uma marca psicológica importante e o desafio agora é manter esse cenário positivo para atrair capital estrangeiro", disse Rodrigo Zauner, sócio da SVN Investimentos.
A sessão também foi marcada pelo exercício de contratos de opções sobre ações, que movimentou 13,27 bilhões de reais, sendo 10,86 bilhões em opções de compra e 2,4 bilhões nas de venda.
No exterior, Wall Street fechou em alta, recebendo impulso do setor bancário, enquanto os contratos futuros do petróleo avançaram para máximas de cerca de quatro meses nesta segunda-feira.
Destaques
- BRF avançou 4,82 por cento, após notícia de que o governo enviará na terça-feira os últimos documentos pedidos pelos Estados Unidos para análise da reabertura daquele mercado para a carne bovina in natura do Brasil. Ainda no setor, JBS subiu 4,71 por cento e MARFRIG teve alta de 4 por cento
- GOL ganhou 4,57 por cento, entre as maiores altas do Ibovespa, após o anúncio de captações de bônus no mercado internacional. Também corroborava para o movimento a inauguração de voos da companhia do Brasil para Orlando e Miami em novembro.
- PETROBRAS ON avançou 2,02 por cento, enquanto PETROBRAS PN subiu 1,73 por cento, em meio à alta nos preços do petróleo e aprovação de sua proposta de Acordo de Individualização da Produção (AIP) da jazida compartilhada de Lula, na bacia de Santos.
- ITAÚ UNIBANCO PN mostrou alta de 0,16 por cento, enquanto BRADESCO PN subiu 0,53 por cento.
- ECORODOVIAS fechou em queda de 1,09 por cento, ainda reagindo aos dados do balanço do quarto trimestre, com queda de 27,2 por cento no lucro na esteira de desdobramentos da greve dos caminhoneiros, maiores provisões para gastos com manutenção de vias e despesas para apoiar investigações sobre envolvimento da empresa em corrupção.