Mercados

Bolsa ganha fôlego com Aécio e abre a semana com disparada

Ibovespa fechou a segunda-feira com ganhos de 4,7%, aos 57.115 pontos


	Petrobras subiu 11% no pregão de hoje
 (Acordo salgado)

Petrobras subiu 11% no pregão de hoje (Acordo salgado)

Karla Mamona

Karla Mamona

Publicado em 6 de outubro de 2014 às 17h32.

São Paulo - O Ibovespa fechou a segunda-feira com ganhos de 4,7%, aos 57.115 pontos. A alta se deve ao otimismo do mercado com a chegada de Aécio Neves no segundo turno.

O candidato do PSDB teve 33,6% dos votos no primeiro turno, enquanto Dilma Rousseff (PT) teve 41,5%.

No mercado de câmbio, o dólar fechou em queda de mais de 1% sobre o real, mas longe das mínimas da sessão, após o bom desempenho de Aécio Neves no primeiro turno  derrubar a divisa a 2,37 reais durante a manhã. O dólar caiu 1,43%, a 2,4266 reais na venda. Na mínima da sessão, logo após a abertura, a divisa chegou a cair 3,40%, a 2,3782 reais.

Na Europa, as bolsas fecharam em alta repercutindo os dados positivos de geração de empregos nos Estados Unidos, divulgados na última sexta-feira. O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou o pregão com ganhos de 0,24%, a 336,00 pontos.

Efeito Aécio 

A euforia eleitoral fez com que os papéis ordinários e preferenciais da Petrobras fechassem em alta de 9,4% e 11%, respectivamente.

O setor bancário também subiu forte. A ação ordinária do Banco do Brasil registrou ganhos de 11,9% e as ações preferenciais do Itaú exibiram ganhos de 5,3%. 

Pressionados pelo câmbio

A queda do dólar pressiona os papéis das exportadoras. A ação ordinária Embraer fechou em queda 1,3%. Também se desvalorizaram a ação preferencial da Suzano (-3,6%) e a ação ordinária da Fibria (-0,7%).

Estreia

A ação da Cosan Log, empresa de logística do grupo Cosan, estreou em alta de 5,6% na Bovespa. A estreia do papel estava prevista para a última quinta-feira, mas foi adiada pela necessidade de adequação pela BM&FBovespa nas posições em contratos de opção, a termo e de empréstimo destes ativos. 

Reflexo das urnas

As ações da Copel e Cemig registraram ganhos de 6% e 3,3%, respectivamente, no pregão de hoje. Em nota a clientes, o BTG Pactual destacou que a reeleição de Beto Richa (PSDB) no Paraná foi o melhor possível para a Copel, enquanto, no caso da Cemig, a mudança de governo, com a eleição de Fernando Pimentel (PT), pode criar a percepção de que a gestão nas companhias mineiras (Cemig, Copasa), além da Light, pode sofrer uma deterioração. Os papéis ordinários da Light fecharam em alta de 3%.

Acompanhe tudo sobre:aecio-nevesAlimentos processadosAtacadoB3BancosBB – Banco do Brasilbolsas-de-valoresCapitalização da PetrobrasCemigComércioCopelCosanDilma RousseffEmbraerEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisempresas-de-tecnologiaEnergia elétricaEstatais brasileirasFibriaGás e combustíveisIbovespaIndústria do petróleoItaúMadeiraMercado financeiroPapel e CelulosePersonalidadesPetrobrasPetróleoPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos TrabalhadoresServiçosservicos-financeirosSetor de transportesuzano

Mais de Mercados

Casas Bahia reduz prejuízo e eleva margens, mas vendas seguem fracas; CEO está confiante na retomada

Tencent aumenta lucro em 47% no 3º trimestre com forte desempenho em jogos e publicidade

Ações da Americanas dobram de preço após lucro extraordinário com a reestruturação da dívida

Na casa do Mickey Mouse, streaming salva o dia e impulsiona ações da Disney