Bolsa de Tóquio: o índice Nikkei avançou 2,0%, para 12.468,23 pontos, após queda de 2,7% na segunda-feira, a pior perda em pontos porcentuais em 10 meses (©afp.com / Yoshikazu Tsuno)
Da Redação
Publicado em 19 de março de 2013 às 06h45.
Tóquio - A Bolsa de Tóquio fechou em alta nesta terça-feira, recuperando a maior parte do terreno perdido na liquidação do dia anterior, uma vez que o iene se enfraqueceu e os temores sobre um aprofundamento da crise financeira da Europa diminuíram.
Com isso, o pregão obteve compras de barganha em ações como da Fanuc, Canon e Sony.
O índice Nikkei avançou 2,0%, para 12.468,23 pontos, após queda de 2,7% na segunda-feira, a pior perda em pontos porcentuais em 10 meses.
As empresas que foram alvo de fortes vendas na segunda-feira recuperaram terreno acentuadamente na terça-feira. A Fast Retailing subiu 2,8%, a Fanuc ganhou 3,5% e a KDDI avançou 2,2%.
A Honda Motor, a Canon e a Sony lideraram os grandes exportadores, subindo 2,4%, 3,1% e 6,8%, respectivamente.
As ações da Sony têm sido particularmente voláteis nas últimas sessões, subindo 11% na sexta-feira após uma série de avaliações positivas da maior parte dos analistas, antes de deslizar 6,8% na segunda-feira em meio à onda de vendas do mercado mais amplo.
A Hitachi subiu 2,2%, enquanto a Toshiba adicionou 2,8%.
O Sumitomo Mitsui Financial Group liderou os bancos para terreno positivo, subindo de 1,7%. "Ninguém está muito preocupado com o Chipre e com a capacidade da zona do euro de lidar com o problema bancário lá", disse um diretor de negociação de ações de uma corretora estrangeira. "Os jogadores viram a fraqueza (no preço da ação) como uma oportunidade de ouro para a compra."
As ações dos transportadores fecharam com o melhor desempenho da mesa, parcialmente, por causa da expectativa de que o dólar vai continuar a subir. A Mitsui OSK Lines subiu 5,6%.
As ações da Kirin Holdings mal tiveram um ganho líquido, terminando em alta de apenas 0,1%. A realização de lucros puxou os papéis para baixo logo após a abertura do mercado.
A empresa anunciou na segunda-feira que vai recomprar até 5,2% de suas próprias ações por 50 bilhões de ienes. As informações são da Dow Jones. (Lucas Hirata - Lucas.hirata@estadao.com)