Bolsa de NY: desempenho surpreendeu mercado e analistas (Spencer Platt/Getty Images/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 21 de dezembro de 2010 às 21h16.
Nova York - O Dow Jones fechou nesta terça-feira acima dos 11.500 pontos pela primeira vez desde setembro de 2008, ao ganhar 0,48%, enquanto o Nasdaq subiu 0,67%.
O Dow Jones Industrial Average aumentou 55,03 pontos, a 11.533,16 unidades, enquanto o Nasdaq, de forte componente tecnológico, ganhou 18,05 pontos, a 2.667,61.
O índice ampliado Standard & Poor's 500 subiu, por sua vez, 0,60% (7,52 pontos), indo para 1.254,60 unidades.
O principal índice de Wall Street, que se aproximou várias vezes dos 11.500 pontos desde o início do mês, superou desta vez uma marca que não alcançava desde setembro de 2008, antes da quebra do banco Lehman Brothers.
É inclusive o melhor nível de fechamento desde o dia 29 de agosto de 2008. O Nasdaq situou-se em seu máximo desde 28 de dezembro de 2007 e o S&P 500 em seu ponto mais alto desde 19 de setembro de 2008.
"À medida que o mercado termina o ano com valores recorde, exerce pressão sobre os fundos que haviam negado a recuperação econômica", comentou Marc Pado, da Cantor Fitzgerald.
Ceticismo, temores de que a economia volte a cair, crise da dívida: "Há um milhão de fatores que fizeram com que os investidores fossem prudentes. O mercado se sustentou, cresceu, o que tomou os gestores de fundo de surpresa", acrescentou.
Para o analista, "o mais importante (nesta terça-feira) foi o apoio da China à União Europeia. É um passo importante para o mercado, em termos da direção que a crise da dívida toma".
O vice-primeiro-ministro chinês, Wang Qishan, indicou que Pequim ajudaria certos países da região a combater esta crise, alegando "o interesse fundamental da China e da UE de fortalecer sua cooperação", segundo a agência Nova China.
O rendimento do bônus do Tesouro a 10 anos retrocedeu para 3,326%, contra 3,349% de segunda-feira à noite, e do bônus a 30 anos para 4,431%, contra 4,462%.