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Bolsa da China tem melhor semana desde junho

Índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, avançou 0,23 por cento

Bolsa de Xangai: na semana, o SSEC acumulou alta de 1,2 por cento e o CSI300 de 2,2 por cento (China Photos/Getty Images)

Bolsa de Xangai: na semana, o SSEC acumulou alta de 1,2 por cento e o CSI300 de 2,2 por cento (China Photos/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 13 de outubro de 2017 às 08h05.

Xangai / Tóquio - Os mercados acionários da China avançaram nesta sexta-feira e o índice de blue-chips teve a melhor semana desde junho, ajudado pelo corte da taxa de reserva compulsória exigida do banco central.

O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, avançou 0,23 por cento, enquanto o índice de Xangai teve alta de 0,16 por cento.

Na semana, o SSEC acumulou alta de 1,2 por cento e o CSI300 de 2,2 por cento. A maior parte da alta foi registrada na segunda-feira, quando o mercado chinês saltou com a força após o feriado de uma semana.

A confiança nesta semana foi reforçada pelo anúncio do banco central, pouco antes do feriado, de que no próximo ano ele reduzirá o índice de reservas mínimas para alguns bancos que atendam a certos requisitos de empréstimos para pequenas empresas e para o setor agrícola.

A operação nesta sexta-feira foi fraca, já que os investidores esperam estabilidade no mercado antes do congresso do partido na próxima semana.

O índice MSCI atingiu a máxima de 10 anos nesta sessão, graças às expectativas de crescimento global forte, embora os investidores estivessem evitando ampliar o valor das ações antes dos dados econômicos dos Estados Unidos e do Congresso do Partido Comunista Chinês na próxima semana.

O índice MSCI, que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão, tinha alta de 0,31 por cento às 7:20 (horário de Brasília).

"É difícil pensar que os aspectos atuais da economia vão mudar repentinamente", disse o chefe do grupo de pesquisa da Asset Management One, Nobuyuki Kashihara, referindo-se a uma economia que não está nem muito quente e nem muito fria, mas ajustada.

"Os preços das ações continuarão a subir de acordo com o crescimento dos lucros das empresas globalmente."

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