André Esteves: Esteves, que no domingo teve sua prisão temporária convertida em preventiva, renunciou à presidência do Conselho e à presidência-executiva do BTG (Nacho Doce/REUTERS)
Da Redação
Publicado em 30 de novembro de 2015 às 16h27.
Santiago - A bolsa chilena solicitou nesta segunda-feira que a filial local do grupo brasileiro BTG Pactual forneça informações sobre a situação legal que a empresa está enfrentando, após seu controlador André Esteves ter sido preso em meio ao escândalo de corrupção investigado pela operação Lava Jato no Brasil.
Esteves, que no domingo teve sua prisão temporária convertida em preventiva, renunciou à presidência do Conselho e à presidência-executiva do BTG Pactual, diante de acusações de suposta obstrução da Lava Jato.
O Conselho de Administração da Bolsa de Comércio de Santiago "concordou em solicitar a dita corretora que forneça informações detalhadas que expliquem a situação legal que afeta seu dirigente e acionista majoritário indireto, assim como as medidas específicas adotadas e que pretende adotar em relação a tais fatos", disse a bolsa em um comunicado.
O presidente da bolsa chilena, Juan Andrés Camus, se absteve na decisão por ser representante do BTG Pactual na mesa.
Paralelamente, o Banco Central do Chile entrou em contato com seu par brasileiro para enfrentar possíveis efeitos da situação no sistema financeiro local.