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Na abertura, Bolsa bate recorde histórico aos 73646 pontos

Ibovespa atingiu a maior pontuação da história, depois de uma série de notícias positivas para o mercado

 (Germano Lüders/Exame)

(Germano Lüders/Exame)

Rita Azevedo

Rita Azevedo

Publicado em 8 de setembro de 2017 às 10h13.

Última atualização em 8 de setembro de 2017 às 10h44.

São Paulo -- A Bolsa bateu recorde histórico nesta sexta-feira superando sua pontuação máxima. Onze minutos após a abertura do pregão, o Ibovespa chegou aos 73.646 pontos. O maior patamar, até então, foi registrado em 20 de maio de 2008, quando chegou aos 73.516 pontos.

Após alguns minutos, a alta perdeu força. Por volta das 10h43, o principal índice da bolsa brasileira operava em queda de 0,10% a 73.341 pontos.

Os últimos dias foram marcados por notícias positivas para o mercado, como a aprovação da TLP -- que muda a forma como o BNDES irá cobrar por empréstimos, o anúncio de um pacote de privatizações e a aprovação das metas fiscais de 2017 e 2018. O Comitê de Política Monetária (Copom) também decidiu cortar a taxa básica de juros em 1 ponto percentual, para 8,25% ao ano, mas deu sinais de que os próximos cortes serão em um ritmo mais lento.

Na próxima semana, uma das principais expectativas é por maiores detalhes sobre a liberação do plano de privatização da Eletrobras. Diante da alta vista nos últimos dias, os bancos começaram a revisar suas projeções para o fim do ano. O Bank of America Merril Lynch revisou a projeção de 71.000 para 75.000 pontos. A previsão do Bradesco mudou de 73.000 para 78.000 pontos. Em seu cenário mais otimista, a corretora Guide prevê que o índice pode chegar a 80.649 pontos no fim do ano.

O principal risco para a trajetória de alta atual está no cenário externo. O clima tenso com as constantes ameaças da Coreia do Norte e a expectativa de uma guinada da política monetária dos Estados Unidos e da Europa podem levar a uma fuga de investidores de ativos mais arriscados. O cenário político, que até poucos dias era a maior ameaça, continua conturbado com as novas revelações sobre a JBS. Mas o escândalo tende a prejudicar apenas a própria companhia, já que dá forças para o presidente Michel Temer se manter no cargo. Estabilidade, como se sabe, joga a favor dos investidores.

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