Ibovespa: índice ultrapassa os 114 mil pontos e bate recorde intradiário (MicroStockHub/Getty Images)
Reuters
Publicado em 18 de dezembro de 2019 às 10h26.
Última atualização em 18 de dezembro de 2019 às 16h30.
São Paulo — O Ibovespa bateu sua maior pontuação intradiária, na tarde desta quarta-feira (18), ao registrar 114.268 pontos. Assim, o índice fica muito próximo de bater mais um recorde de fechamento, já que basta se manter no azul para renovar a marca. Se isso acontecer, este será o quarto recorde em cinco pregões e o segundo consecutivo.
Às 16h23, o Ibovespa subia 1,44% e ficava em 114.239,13 pontos.
Com grande peso no índice, as ações dos bancos subiam forte. No setor, os papéis do Santander eram os que mais se valorizavam, se apreciando 3,61%. As ações do Itaú, Bradesco e Banco do Brasil avançavam 1,67%, 3,02% e 2,96%, respectivamente.
Por outro lado, os papéis da Marfrig caíam 3,74% nesta tarde e lideravam as quedas do Ibovespa, aperar da maioria dos frigoríficos operarem no positivo. Nesta manhã, a companhia precificou suas ações do processo de follow-on por 10 reais, 70 centavos abaixo do valor de cotação do pregão de ontem (17).
O mercado aguarda nesta quarta-feira a votação da Câmara dos Deputados dos EUA para aprovar o impeachment do presidente Donald Trump em resultado das acusações de abuso de poder e obstrução de um inquérito do Congresso.
Apesar da provável aprovação na Câmara, o processo não deve passar no Senado norte-americano, "onde grande parte dos representantes são republicanos", afirmaram analistas da Terra Investimentos, em nota.
No Brasil, o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) subiu 2,06% na segunda prévia de dezembro, acima das expectativas do mercado, após cair 0,01% no mesmo período do mês anterior, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV).
Analistas da Levante Investimentos afirmaram que tal aceleração da inflação deveria ser menos provável diante da alta taxa de desemprego, dos salários baixos e da ampla capacidade ociososa.
"Se os índices persistirem em ficar acima do previsto, isso pode comprometer a trajetória declinante das taxas de juros".