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Bolsa americana desaba 5,2% e índice tem pior pregão desde 2020

Desempenho negativo foi influenciado pela divulgação de dados sobre alta inesperada da inflação no país

Nasdaq: ações caíram após investidores preverem que o Fed deve subir mais os juros para conter a alta dos preços (Getty/Getty Images)

Nasdaq: ações caíram após investidores preverem que o Fed deve subir mais os juros para conter a alta dos preços (Getty/Getty Images)

Marília Almeida

Marília Almeida

Publicado em 13 de setembro de 2022 às 19h36.

Última atualização em 13 de setembro de 2022 às 19h51.

Os índices de ações americanos registraram nesta terça-feira, 13, a maior desvalorização desde o início da pandemia, segundo o Financial Times.

O índice S&P 500 caiu 4,3%, seu pior dia desde junho de 2020: ao final do pregão, 99% das companhias listadas registraram queda de seu valor de mercado. Já a Nasdaq encerrou o dia em baixa de 5,2%.

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O desempenho negativo foi incentivado por dados oficiais da inflação americana divulgados mais cedo, que mostraram um aumento inesperado do índice de preços em agosto. Como forma de conter esse cenário, investidores acreditam que o Fed deve apertar ainda mais a alta dos juros.

Os papéis de tecnologia são os mais sensíveis a mudanças nas expectativas sobre as taxas de juros. Isso porque os valores de mercado dessas companhias são majoritariamente baseados em seu crescimento futuro. Como consequência, os papéis da dona do Facebook, a Meta ficou entre os maiores perdedores do dia, com queda de 9%, enquanto os papéis da Amazon afundaram 7%.

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