A cotação de grandes bancos se mantém em alta (Lailson Santos/EXAME)
Da Redação
Publicado em 10 de novembro de 2010 às 15h15.
São Paulo/Rio de Janeiro - O Ibovespa e o índice BM&FBovespa Small Cap operam em baixa. O primeiro é afetado pelo desempenho das construtoras e o segundo pela queda nas ações de bancos pequenos, após o resgate do Banco Panamericano SA, num dia em que os contratos futuros de juros estão em alta.
O Banco Bradesco SA, segundo maior banco privado brasileiro, sobe e é o que mais contribui para evitar uma queda maior do Ibovespa, que recuava 0,76 por cento, para 71.134 pontos, às 14h26. O índice Small Cap estava em baixa de 1,5 por cento no mesmo horário.
Duas das maiores altas do Ibovespa são da Companhia Paranaense de Energia e da Vivo SA. As empresas tiveram alta de 11 por cento e 81 por cento, respectivamente, em seus lucros líquidos na comparação com o mesmo período de 2009.
As maiores quedas do índice são das construtoras Rossi Residencial SA, MRV Engenharia e Participações SA, PDG Realty SA Empreendimentos e Participações e Gafisa SA. O setor de construção civil é altamente dependente de crédito.
Bancos menores “estarão sob o escrutínio dos reguladores para adotar práticas contábeis mais conservadoras, exigindo capital extra e limitando a capacidade de crescimento deles”, escreveu hoje o analista do Credit Suisse Marcelo Telles em um relatório a clientes. “A posição competitiva dos maiores bancos deve ser realçada em comparação com os menores.”
Às 14h31, as ações preferenciais do Banco Industrial e Comercial SA caíam 5,2 por cento, para R$ 15,03. O Banco ABC Brasil SA recuava 3,29 por cento, cotado a R$ 15,89. O Banco Pine SA estava em baixa de 3,68 por cento, a R$ 13,35, e o Banco Cruzeiro do Sul SA estava em baixa 2,05 por cento, em R$ 14,84.
Além do Bradesco, que realiza evento hoje em Nova York, e subia 1,17 por cento, para R$ 36,42, às 14h35, outros grandes bancos estão em alta. O Itaú Unibanco Holding SA, maior banco da América Latina, operava em alta de 0,07 por cento, a R$ 42,39 e o Banco do Brasil SA subia 0,47 por cento para R$ 34,00.