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Bolsa abre em alta com Ibope reforçando favoritismo de Bolsonaro

Às 11:08, o Ibovespa subia 1,5 por cento, a 84.606,07 pontos. O volume financeiro somava 2,34 bilhões de reais

Manifestação pró-Bolsonaro: o tom positivo prevalecia na bolsa paulista nesta terça-feira (Nacho Doce/Reuters)

Manifestação pró-Bolsonaro: o tom positivo prevalecia na bolsa paulista nesta terça-feira (Nacho Doce/Reuters)

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Reuters

Publicado em 16 de outubro de 2018 às 11h52.

Última atualização em 16 de outubro de 2018 às 11h53.

São Paulo - O tom positivo prevalecia na bolsa paulista nesta terça-feira, em meio ao avanço dos mercados acionários no exterior e à pesquisa Ibope que reforçou o favoritismo do candidato Jair Bolsonaro (PSL) no segundo turno da eleição presidencial brasileira.

Às 11:08, o Ibovespa subia 1,5 por cento, a 84.606,07 pontos. O volume financeiro somava 2,34 bilhões de reais.

No exterior, as bolsas na Europa e Estados Unidos encontravam suporte em resultados corporativos, entre eles o do banco Morgan Stanley, embora persista a tensão envolvendo a Arábia Saudita e o desaparecimento de um jornalista após entrar no consulado saudita na Turquia.

Os índices norte-americano S&P 500 e o europeu FTSEurofirst 300 subiam cerca de 1 por cento.

Da cena doméstica, levantamento Ibope divulgado na noite de segunda-feira mostrou o candidato do PSL à Presidência com 59 por cento dos votos válidos, enquanto o petista Fernando Haddad obteve 41 por cento, cenário parecido a de outras sondagens recentes.

A equipe da corretora Spinelli disse que também chamou a atenção a taxa de rejeição de Haddad, que chegou a 47 por cento, enquanto Bolsonaro registrou 35 por cento. No entanto, avalia que o mercado acionário brasileiro deve refletir a tendência de fora, dado o quadro sem grandes novidades internamente.

Destaques

 PETROBRAS PN valorizava-se 2,5 por cento, apesar da fraqueza dos preços do petróleo, ainda na esteira de expectativas mais favoráveis para o Brasil no contexto eleitoral. A petrolífera de controle estatal também assinou com a CNODC, subsidiária da chinesa CNPC, acordo para conclusão das obras da refinaria do Comperj e investimentos no cluster de Marlim, na Bacia de Campos.

- VALE subia 1,2 por cento, engatando o terceiro pregão seguido de alta. O presidente da maior produtora global de minério de ferro, Fabio Schvartsman, disse que a Vale busca atualmente empenhar o seu caixa na política de dividendos, para remuneração de acionistas, e planeja comprar ações de tempos em tempos.

- BANCO DO BRASIL subia 2,6 por cento, liderando os ganhos dos bancos no Ibovespa, também sensíveis a expectativas eleitorais. BRADESCO PN avançava 1,96 por cento, ITAÚ UNIBANCO PN tinha elevação de 1,17 por cento e SANTANDER BRASIL UNIT avançava 2,37 por cento.

- SMILES avançava 7,1 por cento, em sessão de ajuste, após despencar quase 40 por cento na véspera, quando foi afetada pelo anúncio da sua controladora, a companhia aérea Gol, de que não pretente renovar acordo com a empresa de programa de fidelidades, bem como planeja incorporá-la, dentro de uma ampla reorganização societária. GOL PN valorizava-se 6,4 por cento.

- BB SEGURIDADE caía 0,96 por cento, entre as poucas quedas do Ibovespa. Com base em dados do setor de seguros acumulados no ano e conhecidos na véspera, a equipe da corretora Brasil Plural avaliou que a companhia que reúne as operações de seguros e previdência do Banco do Brasil continua tendo problemas para atingir sua previsão para o crescimento dos lucros em 2018. Os analistas, contudo, não descartam que o jogo possa virar neste quarto trimestre.

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