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BofA vê risco de S&P 500 sofrer correção com mais 5% de queda

Índice de referência das ações americanas fechou na quinta-feira a 4.137 pontos

S&P 500: índice de referência das ações americanas fechou na quinta-feira a 4.137 pontos (TIMOTHY A. CLARY/AFP//Getty Images)

S&P 500: índice de referência das ações americanas fechou na quinta-feira a 4.137 pontos (TIMOTHY A. CLARY/AFP//Getty Images)

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Agência de notícias

Publicado em 27 de outubro de 2023 às 15h47.

Última atualização em 27 de outubro de 2023 às 16h16.

O índice S&P 500 corre o risco de cair mais 5% depois de descer abaixo de um nível técnico importante nesta semana, segundo Michael Hartnett, do Bank of America (BofA).

O estrategista — uma das vozes mais pessimistas de Wall Street — disse que agora que o S&P 500 caiu abaixo dos 4.200 pontos, há uma chance de continuar seu declínio até atingir a média móvel de 200 semanas, de 3.941 pontos. Seria uma queda de cerca de 5% em relação ao fechamento da quinta-feira, 26.

Linha de sustentação

Esse nível é considerado uma linha de sustentação de longo prazo que interrompeu os tombos do mercado no passado — com exceção da crise das "ponto-com" no início dos anos 2000, da crise financeira de 2008 e 2009 e do crash da pandemia em 2020.

O índice de referência das ações americanas fechou na quinta-feira a 4.137 pontos, próximo do nível que caracterizaria uma correção técnica.

As ações dos EUA estão em seu terceiro mês de queda, em meio a uma disparada dos rendimentos dos Treasuries americanos por conta de um Federal Reserve hawkish e do aumento do endividamento do governo.

As preocupações geopolíticas com o Oriente Médio e com a desaceleração dos lucros das empresas também prejudicaram o apetite por risco. O Nasdaq 100 já caiu mais de 10% em relação ao pico de julho, o que caracteriza uma correção.

A demanda por ações de tecnologia continua alta, disse Hartnett. Os fundos do setor atraíram ingressos de US$ 2 bilhões na semana até 25 de outubro – o maior fluxo positivo em oito semanas – mostrando que os investidores estão “comprando na baixa”, disse o estrategista.

Mas os fundos de renda variável globais registaram saques líquidos de US$ 2,1 bilhões, disse o BofA, com base em dados da EPFR Global.

Os fundos de alta liquidez atraíram US$ 29,2 bilhões, enquanto US$ 2,2 bilhões foram direcionados para fundos de títulos.

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