Mensagem do relatório do Itaú, sobre a OGX de Eike: "Mantemos nossa recomendação de outperform para OGX, mas mantemos a nossa postura cautelosa" (Gabriel Rinaldi/EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 18 de julho de 2012 às 15h14.
São Paulo - O Bank of America Merrill Lynch e o Itaú BBA reduziram seus preços-alvos para a ação da OGX, devido à queda nas estimativas de produção da empresa do empresário Eike Batista.
O BofA cortou o preço-alvo de 7,30 para 5,00 reais por ação, mantendo a classificação de "underperform" (quando espera um desempenho abaixo da média do mercado).
"Estamos assumindo um pico de produção de 484 mil barris de petróleo equivalente por dia (boepd, na sigla em inglês) que será atingido em 2024. Isto é uma redução de nossa estimativa prévia de 646 mil boepd em 2024", afirmaram os analistas Frank McGann e Conrado Vegner, em relatório.
Já o Itaú BBA diminuiu seu preço-alvo de 14,80 para 12,70 reais, mantendo a recomendação de "outperform" (desempenho acima da média do mercado).
"O ajuste de nossos pressupostos de produção atrasa as metas de produção por mais 2 anos e meio, parcialmente compensado pelo menor investimento devido ao menor número de poços a serem perfurados", disseram os analistas Paula Kovarsky e Diego Mendes, em relatório.
"Mantemos nossa recomendação de outperform para OGX, mas mantemos a nossa postura cautelosa para performance de curto prazo, com a ausência de catalisadores para recuperar a confiança do mercado." Às 11h, o papel recuava 1 por cento, a 5,53 reais, enquanto o Ibovespa operava perto de uma estabilidade.